quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Feliz Natal !!!


Voltarei a postar dia 
06/01/2014
Feliz Ano Novo
Deus nos abençoe

O trem da vida

“Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina na mão...”.

A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando. Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho... Porque pensa que não é importante.

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas.

Pesa demais...

Então você pode escolher:

Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil.
Pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.

Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala. Mas o que tirar?
Você começa tirando tudo para fora, e vendo o que tem dentro...
Amizade...

Nossa!Tem bastante, e curioso... Não pesa nada!

Mas tem algo pesado...
Você faz força para tirar...

É a raiva, como ela pesa.

Ai você começa a tirar, tirar, e aparecem à incompreensão, o medo, o pessimismo...
Nesse momento, o desânimo quase te leva para dentro da mala...
Mas você puxa-o para fora com toda a força,
e aparece um sorriso, que estava sufocada no fundo de sua bagagem...

Pula para fora outro sorriso e mais outro, e ai saem à felicidade...

Você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza...
Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois você vai precisar bastante...

Procure então o resto:

Força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância, bem humor...

Tira a preocupação também, e deixa de lado. Depois você pensa o que fazer com ela... Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo! Mas pensa bem o que você vai colocar lá dentro!

Agora é com você...

E não se esqueça de fazer isso mais vezes...

Pois o caminho é Muito, muito longo.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Uma vida Feliz



A vida é o nosso bem mais precioso, é tão forte; sendo capaz de mudar o 
mundo....Mas ao mesmo tempo é tão frágil; capaz de terminar num 
segundo...Todos os momentos em nossas vidas são mágicos e cabe a cada um 
de nós, deixá-los mais marcantes....Seja feliz e faça alguém feliz também!! 
Estamos todos em busca de: amor, amizade, paz, esperança, afeto, sonhos, 
etc....Não importa, o que vale mesmo é sermos FELIZES....

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A liberdade é o maior tesouro da vida!

Nada é mais importante do que a liberdade de viver...

Nada é mais forte do que as asas dos nossos sonhos...

Nada é mais especial do que as nossas crenças...

Nada, JAMAIS, deve impedir os nossos pés 
de correrem livremente pela estrada da vida...
Nada!

(Lígia Guerra)

domingo, 22 de dezembro de 2013

BOM CORAÇÃO

No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha.

     Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Entretanto, quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: — Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação.

     Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana — o discípulo do Buda — chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: 'Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia', e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.

      — Por que não? — Perguntou o discípulo de Buda.

     — Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.

     Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.

     Em tudo, o nosso sentimento é o que importa. A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação, por mais simples que seja, se feita com coração, produz benefícios na vida das pessoas.

sábado, 21 de dezembro de 2013

O CARACOL INVEJOSO

O caracolzinho sentia-se muito infeliz.

Via que quase todos os animais eram mais ágeis do que ele.

Uns brincavam, outros saltavam.

E ele aborrecia-se debaixo do peso de sua carapaça! - Vê-se que meu destino é ir devagarinho, sofrendo todos os males! dizia ele, bastante frustrado. Seus amigos e familiares tentavam consolá-lo, mas nada conseguiam.

- Caracolino, pense que, se a Natureza lhe deu essa carapaça, para alguma coisa foi, disse-lhe a tartaruga, que se encontrava em situação semelhante à dele. - Sim, claro, para alguma coisa será! Pode explicar-me a razão? perguntava Caracolino, ainda mais chateado por receber tantos conselhos.

Caracolino tornou-se tão insuportável por suas reclamações, que todos o abandonaram.

E ele continuava com sua carapaça às costas, cada vez mais pesada para o seu gosto. Um dia, desabou uma tempestade.

Choveu durante muitos dias.

Parecia um dilúvio!

As águas subiram, inundando tudo.

Muitos dos animaizinhos que ele invejara, encontravam-se agora em grandes dificuldades. Caracolino, porém, encontrou um refúgio seguro.

Dentro de sua carapaça estava totalmente protegido! Desde então, compreendeu a utilidade de sua lenta e pesada carapaça.

Deixou de protestar, tornando-se um animalzinho simpático e querido por todos.

Autor desconhecido

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O QUADRO

Um homem havia pintado um lindo quadro.
No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo.
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos,
jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro.
Houve caloroso aplauso.
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo.
Com o ouvido junto à porta,
Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte.
Um observador curioso porém, achou uma falha no quadro:
A porta não tinha fechadura.
E foi perguntar ao artista:
- Sua porta não tem fechadura!
Como se fará para abri-la-
É assim mesmo - respondeu o pintor
- Esta é a porta do coração humano.
- Só se abre do lado de dentro.

Autor desconhecido

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A ROUPA NÃO FAZ O HOMEM

Mahatma Gandhi provou que "a roupa não faz o homem".

 Ele só usava uma tanga, a fim de se identificar com as massas simples da Índia.

Certa vez, ele chegou assim vestido, numa festa dada pelo governador inglês.

Os criados não o deixaram entrar.

 Ele voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro.

 Dentro continha um terno.
 O governador ligou para a casa dele e perguntou-lhe o significado do embrulho.

O grande homem respondeu:

"Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa.

Se é a roupa que vale, eu lhe enviei o meu terno."

Conto chinês

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Chance de recomeçar

Às vezes pensamos: Como é difícil recomeçar.
Recomeçar uma amizade , um namoro, enfim, um relacionamento em si.
Mas não podemos esquecer que recomeçar é uma oportunidade única que muitas vezes desperdiçamos, e quase sempre por orgulho.
É como se Deus nos permitisse voltar de onde paramos e fazer tudo da maneira que deveria ter sido.
Quantas vezes dissemos: Ai se eu pudesse recomeçar...
Você hoje tem a oportunidade de recomeçar e se dar uma nova chance de construir tudo que você sempre sonhou.
Não deixe que isso passe por um simples orgulho.
Não se deixe vencer por um sentimento que nem ao menos vai estar no Céu.
Recomeçar às vezes não é prova de fraqueza e sim, de força, de coragem!
Vença esse orgulho e dê a você mesmo a oportunidade de conquistar aquilo que tanto você quer que chegue.
Muitas vezes pedimos: Senhor, dá-me a felicidade e Ele nos envia coisas para nos deixar felizes e olhamos e dizemos: Que legal! Mas se Deus me desse a felicidade....
Então Ele nos manda mais alguma coisa e dizemos: Estou até contente, mas eu queria felicidade.
Nunca olhamos as coisas que Deus nos dá como Felicidade.
Sempre queremos mais.
Sempre estamos achando que Deus vai providenciar alguma coisa para a nossa felicidade e nunca vemos o que Ele já fez para a nossa felicidade.
Quem sabe você não está com o seu desejo realizado em suas mãos e esperando que Deus providencie sua felicidade você não está jogando pela janela a oportunidade que Deus te deu.
Tenho certeza que você vai fazer a coisa certa.
E vai entender que tem a chance de RECOMEÇAR.
Que Deus guie seus pensamentos.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A importância do horizonte

Certa vez, uma pessoa chegou no céu e queria falar com Deus, porque segundo o seu ponto de vista, havia uma coisa na criação que não tinha nenhum sentido. Deus o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a falha na criação.

- Senhor Deus, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser, mas no meu ponto de vista tem uma coisa que não serve para nada, disse aquela pessoa para Deus.

- E que coisa é essa que não serve para nada? perguntou Deus.

- É o horizonte. Para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo em direção ao horizonte, ele se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos ele se afasta outros dez passos. Se caminho quilômetros em direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim. Isso não tem sentido. O horizonte não serve para nada.

Deus olhou para aquela pessoa, sorriu e disse:

- É justamente para isso que serve o horizonte: para fazer a pessoa caminhar!


“O sorriso é a estrela no horizonte da alma”. - Castro Alves

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Impossível Atravessar a Vida

Impossível atravessar a vida …
sem que um trabalho saia mal feito,
sem que uma amizade cause decepção,
sem padecer com alguma doença,
sem que um amor nos abandone,
sem que ninguém da família morra,
sem que a gente se engane em um negócio.
Esse é o custo de viver.
O importante não é o que acontece, mas, como você reage.
Você cresce quando não perde a esperança, nem diminui a vontade, nem perde a fé.
Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la.
Quando aceita seu destino, mas tem garra para mudá-lo.
Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir.
Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos.
Cresce quando abre caminho, assimila experiências…
e semeia raízes….
Cresce quando se impõe metas, sem se importar com comentários.
Cresce quando é forte de caráter, sustentado por sua formação,
sensível por temperamento…
E humano por nascimento...
Desconheço a autoria

domingo, 15 de dezembro de 2013

O Poder da Doçura

O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras. Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos, ele foi tomando volume e se tornando um rio maior. O viajante continuou a segui-lo.
Bem mais adiante, o que era um pequeno rio se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.
A música das águas atraiu mais o viajante, que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras. Descobriu, finalmente, uma gruta.
A natureza criara com paciência caprichosa, formas na gruta. Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.
De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos. Eram versos do grande escritor Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913:
“Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.”

sábado, 14 de dezembro de 2013

Lenda Sioux – Amor entre Touro Bravo e Nuvem Azul

Conta uma velha lenda que, uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas até a tenda do velho feiticeiro da tribo.
- Nós nos amamos e vamos nos casar, disso o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã… Alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos… Que nos assegure quer estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada…Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte… e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, continuou o feiticeiro, deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada…
No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco. O velho pediu, que, com cuidado, as tirassem dos sacos… E viu que eram verdadeiramente formosos exemplares…
- E agora o que faremos? Perguntou o jovem. Nós as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? – Perguntou a jovem.
- Não! – Disse o feiticeiro. Apanhem as aves e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro… Quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres…
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.
E o velho disse:
- Jamais esqueçam o que estão vendo… Este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão… Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro… Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos,mas jamais amarrados…

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O Círculo da Tolerância

Um famoso senhor com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com ódio naquele momento.
O diretor, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e farto almoço à mesa.
Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.
O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.
Essa senhora foi à farmácia para tomar vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.
O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.
Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou-lhe seus cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe:
“Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos.
Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.
Vou trocar os lençóis da sua cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você descanse bem. Amanhã você sentir-se-à melhor.”
E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos…
Naquele momento, rompeu o círculo do ódio, porque esbarrou com a tolerância, a doçura, o perdão e o amor…

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Os Quatro Elementos

“Seja terra”, disse o mestre. “A terra recebe os dejetos de homens e animais e não é perturbada por isto; muito pelo contrário, transforma as impurezas em adubo, e fertiliza o campo.”
“Seja água”, disse o mestre. “A água limpa a si mesma, e limpa tudo aquilo que toca. Seja água em torrente.”
“Seja fogo”, disse o mestre. “O fogo faz a madeira podre transformar-se em luz e calor. Seja o fogo que queima e purifica.”
“Seja vento”, disse o mestre. “O vento espalha as sementes sobre a terra, faz o fogo arder com mais brilho, empurra as nuvens – para que a água caia sobre todos os homens.”
“Se você tiver a paciência da terra, a pureza da água, a força do fogo, e a justiça do vento, você está livre.”

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Desejo - Carlos Drumond de Andrade

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa  Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

As aparências enganam

Num orfanato, igual a tantos outros, havia uma pobre órfã, de oito anos de idade.

Era uma criança triste e sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras, e francamente malquista pelos professores.

Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento. Ninguém para brincar, ninguém para conversar. Sem carinho, sem afeto, sem esperança. Sua única companheira era a solidão.

O diretor do orfanato aguardava ansioso uma desculpa legítima para livrar-se dela. E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa. A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.

- Agora mesmo, disse a informante, ela escondeu um papel numa árvore.

O diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causara.

- Vamos tirar isso a limpo agora mesmo, disse o superior.

E, somando-se ao assistente, pediu para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.

Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava a mensagem.

De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos.

O diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos. Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem: “A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você”.

Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram. Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável, e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.


“Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia”.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Esopo e a língua

Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia.

Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da terra está à venda no mercado.

- Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho.

Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo.

- A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir.

- Pela língua os ensinamentos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos.

- Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a alguns minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.

Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

- Por que vos admirais de minha escolha?

- Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios.

- Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido.

- Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social.

- Acaso podeis refutar o que digo? Indagou Esopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da Antiguidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.


“Quando falar, cuide para que suas palavras sejam melhores do que o silêncio”.

sábado, 7 de dezembro de 2013

A história de uma flor

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus. Cortou a flor e a levou para a igreja. Mas, após uma semana a flor tinha morrido.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha.Decidiu voltar todos os dias.

Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo.

Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim!

Assim se cultiva uma amizade.


“Amizade é uma das mais fortes necessidades da alma”.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A música que vinha da casa

Como sempre fazia na véspera de Natal, o rei convidou o primeiro ministro para um passeio. Gostava de ver como enfeitavam as ruas – mas para evitar que os súditos exagerassem nos gastos com o objetivo de agradá-lo, os dois sempre se disfarçavam com roupas de comerciantes que vinham de terras distantes.

Caminharam pelo centro, admirando as guirlandas de luz, os pinheiros, as velas acesas nos degraus das casas, as barracas que vendiam presentes, os homens, mulheres e crianças que saiam apressados para juntar-se a seus parentes e celebrarem aquela noite em torno de uma mesa farta.

No caminho de volta, passaram pelo bairro mais pobre; ali o ambiente era completamente distinto. Nada de luzes, velas, ou o cheiro gostoso de comida pronta para ser servida. Não se via quase ninguém na rua, e como fazia todos os anos, o rei comentou com o ministro que precisava prestar mais atenção aos pobres do seu reino. O ministro acenou positivamente com a cabeça, sabendo que em breve o assunto estaria de novo esquecido, enterrado na burocracia cotidiana, aprovação de orçamentos, discussões com emissários estrangeiros.

De repente, notaram que de uma das casas mais pobres vinha o som de uma música. O barraco mal construído, com várias frestas entre as madeiras apodrecidas, permitia que vissem o que se passava lá dentro, e era uma cena completamente absurda: um velho em uma cadeira de rodas que parecia chorar, uma jovem completamente careca que dançava, e um rapaz de olhar triste que tocava um tamborim e cantava uma canção do folclore popular.

– Vou ver o que está acontecendo - disse o rei.

Bateu à porta. O jovem interrompeu a música e veio atender.

– Somos mercadores em busca de um lugar para dormir. Escutamos a música, vimos que ainda estão acordados, e gostaria de saber se podemos passar a noite aqui.

– Os senhores encontrarão abrigo em algum hotel da cidade. Infelizmente não podemos ajudá-los; apesar da música, esta casa está cheia de tristeza e sofrimento.

– E podemos saber por que?

– Por minha causa – era o velho na cadeira de rodas que falava. – Durante toda a minha vida, procurei educar meu filho para que aprendesse caligrafia, de modo a ser um dos escribas do palácio. Entretanto, os anos se passavam e as novas inscrições para o cargo jamais foram abertas. Até que esta noite tive um sonho estúpido: um anjo aparecia e me pedia para que comprasse uma taça de prata, já que o rei iria me visitar, beber um pouco, e conseguir emprego para o meu filho.

“A presença do anjo era tão convincente que resolvi seguir o que dizia. Como não temos dinheiro, minha nora foi hoje de manhã até o mercado, vendeu seus cabelos, e compramos esta taça que está ai na frente. Agora eles tentam me alegrar, cantando e dançando porque é Natal, mas é inútil”.

O rei viu a taça de prata, pediu que servissem um pouco de água porque estava com sede, e antes de partir, comentou com a família:

– Que coincidência! Hoje mesmo estivemos com o primeiro ministro, e ele nos disse que as inscrições seriam abertas na semana que vem.

O velho acenou com a cabeça, sem acreditar muito no que ouvia, e despediu-se dos estrangeiros. Mas no dia seguinte, uma proclamação real foi lida por todas as ruas da cidade; procuravam um novo escriba para a corte. Na data marcada, o salão de audiências estava cheio de gente, ansiosa para competir por tão cobiçado cargo. O primeiro ministro entrou, pediu que todos preparassem seus blocos e canetas:

– Eis o tema da dissertação: por que um velho homem chora, uma mulher careca dança, e um rapaz triste canta?

Um murmúrio de espanto percorreu toda a sala: ninguém sabia contar uma história como essa! Exceto um jovem com roupas humildes, em um dos cantos da sala, que abriu um largo sorriso e começou a escrever.


Fonte: Paulo Coelho (baseado em um conto indiano)


“Encontra o sucesso quem acredita nos seus sonhos e se empenha para transformá-los em realidade.”

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O milagre de um novo dia

Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho para fazer antes que o relógio marque meia noite.

Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje.

Eu sou importante.

É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Hoje eu posso reclamar porque está chovendo ou posso agradecer às águas por lavarem energias pesadas.

Hoje eu posso ficar triste por não ter muito dinheiro ou posso me sentir encorajado para administrar minhas finanças sabiamente, mantendo-me longe de desperdícios.

Hoje eu posso reclamar sobre minha saúde ou posso dar graças a Deus por estar vivo.

Hoje eu posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo que eu queria quando estava crescendo, ou posso ser grato a eles por terem permitido que eu nascesse.

Hoje eu posso lamentar decepções com amigos ou posso observar oportunidades de ter novas amizades.

Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho que me põe ativo.

Hoje eu posso choramingar por ter que ir à escola ou abrir minha mente com entusiasmo para novos conhecimentos.

Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção de um teto que abriga meus pertences, meu corpo e minha alma.

Hoje eu posso olhar para o dia de ontem e lamentar as coisas que não saíram como eu planejei ou posso alegrar-me por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia de hoje está à minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma.

Depende de mim como será o dia de hoje diante de tudo que encontrarei.

A escolha está em minhas mãos:

Hoje eu posso enxergar minha vida vazia ou posso alegremente receber o Milagre de Um Novo Dia !

Autoria desconhecida

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tudo passa

Todas as coisas, na Terra, passam…
Os dias de dificuldades, passarão…
Passarão também os dias de amargura e solidão…
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar…
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza…
Dias de felicidade…
São lições necessárias que, na Terra,
passam, deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará…

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades já superadas,
que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra,
semelhante a enorme embarcação,
às vezes parece que vai soçobrar
diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará,
porque Jesus está no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno de quem guarda
a certeza de que a agitação faz parte
do roteiro evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará…
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim, façamos a nossa parte
o melhor que pudermos, sem esmorecimento,
e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que,
por certo… também passarão…”
“Tudo passa… exceto DEUS!”
Deus é o suficiente!

Autor desconhecido

domingo, 1 de dezembro de 2013

Vale a pena tentar

Não aguentava mais aquela vida. Sempre maltratado pela minha mulher e filhos, queria, por força, pôr termo à minha vida.

Dedicava-me de corpo e alma a minha família, mas, sempre incompreendido, minha vida se tornara um tormento.

Uma noite, saí sem rumo certo e fui parar em um antro de malfeitores que davam pouco valor à vida. O ambiente era dos piores.

Quando entrei, quase todos os olhares me foram dirigidos. Fiquei um tanto temeroso, pois ali não era o meu lugar. Sentei em uma mesa e pedi uma bebida.

Não era meu feitio beber, mas, naquele meio, não tive outro jeito, senão me igualar a eles, pelo menos na bebida.

A música era barulhenta e as mulheres que ali frequentavam eram da mais baixa classe.

Não tivera ainda tempo para raciocinar e, levado pelo impulso de me libertar da vida, caíra justamente no pior lugar que eu poderia imaginar.

Aos primeiros goles daquela bebida amarga e estranha, lembrei-me de meu pai, de seus conselhos ponderados, nos mostrando os males e as bênçãos do bom proceder, a figura bondosa de mamãe nos repreendendo quando jogávamos água uns nos outros.

Não sei se foram as lembranças de meus pais, ou se Deus tivera piedade de mim, parei com o copo pelo meio, olhei aqueles rostos de homens acabados pelos vícios, na agitação vertiginosa, misturadas muitas vezes com a agonia de consciências culpadas, procurando viver vida diferente nas ilusões de uma vida falsa e mentirosa.

A música penetrava fortemente pelos meus ouvidos e lembrei então como eu era rude em casa. Não aceitava que os meninos pusessem um som mais alto, pois incomodava a leitura do meu jornal, implicava com as novelas de Mariazinha, olhava sempre de mau humor para meu sogro, que, coitado, não tinha onde ficar… E no serviço, como chefe, era implicante, intolerante, não aceitava desculpas. ai daquele que chegasse tarde, descontava no fim do mês.

Ah, meu Deus, com certeza todos me odiavam. Olhei ao meu redor. O que estava fazendo ali? Por que força misteriosa me fizera chegar até aquele lugar?

Saí dali com pensamentos diferentes: pensei em meu lar. O amor surgiu forte pelos entes queridos, que eu, no meu egoísmo, não queria aceitar. Foi esse amor, centelha luminosa que existe em todo ser, que fez surgir em mim à vontade de viver.

Pensei. amei e fui amado, e o que restou de mim? Na confusão do meu ser, não sabia me responder. só sabia que estava errado e queria me redimir.

Voltei altas horas da noite. Mariazinha já dormia. Andava devagar pelo quarto para não despertá-la. Deitei. Olhei para Mariazinha, como há muito não fazia. Era a mesma moça que eu conhecera, somente mais sofrida, deixando transparecer pequenas rugas, ar cansado, mesmo dormindo. Com certeza estivera chorando.

Arrependi-me de tudo. Queria que amanhecesse logo, para que eu pudesse conversar com ela, pedir que tivesse paciência comigo, pois não queria mais morrer, mas sim viver para eles, para a minha família. Assim, com esses pensamentos, adormeci.

Logo pela manha, levantei primeiro que todos, fui à cozinha, preparei o café como fazia logo que casamos, coloquei o café em uma bandeja e levei para Mariazinha, que me olhou surpresa, pois não esperava mais dessas minhas gentilezas.

Sentou na cama e olhando bem nos meus olhos, me disse:
- Estarei sonhando?
- Não, eu é que acordei de um sonho mau. De hoje em diante, quero ser aquele homem que você conheceu. Tive uma experiência que me fez refletir e dar valor à vida e a tudo que Deus nos dá com tanto amor.

Meus filhos, ouvindo barulho, correram para o nosso quarto, pularam na cama e, abraçados, agradeci a Deus por ter nos dado tanta felicidade, pois vendo a infelicidade dos outros, é que consegui ver os meus erros e repará-los.

Desconheço o autor

sábado, 30 de novembro de 2013

Quantas vezes

Quantas vezes nós pensamos em desistir,
deixar de lado, o ideal e os sonhos.
Quantas vezes batemos em retirada, com o coração amargurado pela injustiça.
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir.
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercados de pessoas.
Quantas vezes falamos, sem sermos notados.
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida.
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota.
Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora que precisamos parecer fortes.
Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz.
E a resposta vem, seja lá como for, um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor.
E a gente insiste,
Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser.
E Deus insiste em nos abençoar,
Em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil,
mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir,
por que tem uma missão…
SER FELIZ!

Desconheço a autoria

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O tempo

Quando criança, eu ouvia pessoas dizendo: “o tempo é o melhor remédio”.
Me questionava se isso era realmente verdade e, por muito tempo,
tentei compreender o sentido dessas palavras, qual seu verdadeiro contexto.
Mas todas as minhas tentativas, todos os meus esforços para compreender, eram em vão.
Até que…………….O tempo passou. E, quando olhei para trás, vi que todas as feridas que a vida havia causado,
o tempo cicatrizou. que toda a dor que a vida havia criado, o tempo aliviou.
vi que todas as alegrias que a vida havia me proporcionado, o tempo preservou.
Foi, então, olhando todas essas coisas que compreendi que o tempo,
esse que cicatriza as feridas, que alivia a dor e preserva as alegrias,
esse mesmo tempo é nosso grande aliado.
Talvez isso que a Bíblia quer expressar quando diz : “Há tempo para tudo”.
Acredito que, não foi por acaso que, no primeiro dia da criação,
Deus fez o dia e a noite, ou seja, o tempo, afinal Ele já sabia
o quanto o tempo seria importante para nós.

Desconheço o autor

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Recomeçar

Sempre é tempo de recomeçar.
Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos.
Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade.
Não importa quem te feriu, o importante é que você ficou.
Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado.
Não se ligue em quem te traiu, você foi fiel.
Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo.
Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho.
Não se espante com as pessoas, cada um carrega dentro de si, dores e marcas que alteram o seu comportamento, ora estamos felizes e transbordamos de alegria e paz, ora estamos melancólicos e só queremos ficar sozinhos…
O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra depois da chuva. Veja quantas plantinhas estão surgindo, como o verde se espalha mais bonito e forte depois da tempestade.
As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.
Todo o caminho tem duas mãos, uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente, na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino, o destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você?
Você está pronto para recomeçar?
O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.

Desconheço a autoria

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

INSTRUÇÃO

Já se disse que duas asas conduzirão o espírito humano à presença de
Deus.
Uma chama-se Amor, a outra, Sabedoria.
Pelo amor, que, acima de tudo, é serviço aos semelhantes, a criatura se
ilumina e aformoseia por dentro, emitindo, em favor dos outros, o reflexo de
suas próprias virtudes; e, pela sabedoria, que começa na aquisição do
conhecimento, recolhe a influência dos vanguardeiros do progresso, que lhe
comunicam os reflexos da própria grandeza, impelindo-a para o Alto.
Através do amor valorizamo-nos para a vida.
Através da sabedoria somos pela vida valorizados.
Daí o imperativo de marcharem juntas a inteligência e a bondade.
Bondade que ignora é assim como o poço amigo em plena sombra, a
dessedentar o viajor sem ensinar-lhe o caminho.
Inteligência que não ama pode ser comparada a valioso poste de aviso,
que traça ao peregrino informes de rumo certo, deixando-o sucumbir ao
tormento da sede.
Todos temos necessidade de instrução e de amor.
Estudar e servir são rotas inevitáveis na obra de elevação.
Toda a cultura intelectual é formada em cadeia de gradativa expansão.
As civilizações sucedem-se, ininterruptas, ao influxo da herança mental.
A arte, na palavra ou na música, no buril ou no pincel, evolui e se
aprimora, por
intermédio da repercussão a exprimir-se no trabalho dos cultivadores do belo,
que se inspiram uns nos outros.
A escola é um centro de indução espiritual, onde os mestres de hoje
continuam a tarefa dos instrutores de ontem.
O livro representa vigoroso ímã de força atrativa, plasmando as emoções
e concepções de que nascem os grandes movimentos da Humanidade, em
todos os setores da religião e da ciência, da opinião e da técnica, do
pensamento e do trabalho. Por esse dínamo de energia criadora, encontramos
os mais adiantados serviços de telementação, porqüanto, a imensas distâncias,
no espaço e no tempo, incorporamos as idéias dos espíritos superiores que
passaram por nós, há Séculos.
Sócrates reflete-se nas páginas dos discípulos que lhe comungavam a
intimidade, e, ainda hoje, consumimos os elevados pensamentos de que foi ele
o portador.
Retrata-se Jesus nos livros dos apóstolos que lhe dilataram a obra, e
temos no Evangelho um espelho cristalino em que o Mestre se reproduz, por
divina reflexão, orientando a conduta humana para a construção do Reino de
Deus entre as criaturas.
Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a
caminho de novos horizontes na vida.
Corre-nos, pois, o dever de estudar sempre, escolhendo o melhor para
que as nossas idéias e exemplos reflitam as idéias e os exemplos dos
paladinos da luz.

PENSAMENTO E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Crônica - Os cem anos do afago materno dos mais pobres

“A maior de todas as doenças atuais, é o sentimento que a pessoa tem de ser indesejada, de estar abandonada e relegada ao esquecimento por todos. O maior de todos os males é a falta de amor e a terrível indiferença para com o nosso semelhante.”

Essa citação, tão atual, foi dita há mais de sessenta anos por uma pequena albanesa, de nome difícil, chamada Agnes Gonxha Bojaxhiu, que nasceu em Skoplje, em 26 de agosto de 1910.

Desde muito pequena, Agnes demonstrou interesse pela vida religiosa e com apenas dezoito anos mudou-se para a Irlanda, tornando-se cidadã do mundo e iniciando seu trabalho religioso como missionária. No entanto, seu grande sonho era outro, a Índia e o trabalho voluntário junto aos mais humildes.

Após poucos meses de estadia na Irlanda, partiu para a Índia. Tomou o nome de Teresa e iniciou suas atividades como professora de geografia em um colégio religioso em Calcutá. Embora cercada de meninas, filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía à rua: os bairros de lata com cheiros nauseabundos, crianças, mulheres e velhos famélicos. Decidiu deixar o colégio e dedicar sua vida aos mais pobres dos pobres. Aqueles que todas as noites morriam pelas ruas e na manhã seguinte eram lançados para o carro da limpeza pública como se fossem lixo. Ela jamais conseguiu habituar-se a esse terrível espetáculo de pessoas esqueléticas morrendo de fome ou pedindo esmolas pelas ruas.

Iniciou um curso de enfermagem, que julgava de imensa utilidade para sua nova atividade. Junto com o alfabeto, dava lições de higiene e moral. O início foi duríssimo e ela sentiu a angústia terrível da solidão e das enormes dificuldades materiais. Um dia, dava voltas e mais voltas, à procura de uma casa, um teto para acolher os abandonados. Caminhou ininterruptamente, até que já não podia mais. Então, compreendeu até que ponto de esgotamento tem que chegar os verdadeiros pobres, em busca de um pouco de alimento, água, abrigo, remédio ou esperança. Naquele momento, a lembrança da tranqüilidade material de que gozava no convento, lhe veio à mente, porém, jurou não voltar atrás.

E jamais voltou.

Sua vida eram os pobres. Aqueles de quem as pessoas já não querem aproximar-se com medo do contágio, porque estão cobertos de micróbios e vermes. Aqueles que não vão rezar, porque não podem sair nus de casa, que já não comem, porque não têm força para comer, que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer e ao lado dos quais, os vivos passam, sem lhes prestar atenção, que já não choram, porque se lhes esgotaram as lágrimas.

Certa vez, percorrendo as ruas e prestando ajuda aos mais necessitados, ela se depara com um espetáculo horripilante: uma mulher agonizava no meio de escombros, roída pelos ratos e formigas. Madre Teresa aproxima-se e ouve um queixume, em voz muito tênue dizendo, ter sido o próprio filho a lançá-la ali. Recolheu-a e levou-a ao hospital mais próximo. Quando os atendentes vêem aquele semicadáver, respondem que não podem aceitar aquela mulher. Com a insistência a aceitam, porém, a mulher morre pouco depois. De regresso a casa, pensa nos moribundos como aquela mulher, que todos os dias morrem pelas ruas de Calcutá sem ninguém a lhes prestar assistência e cria assim a “Casa do Moribundo”, a qual dedicou, impecavelmente, suas melhores energias físicas e espirituais.

É nesta nova realidade que Madre Teresa coleciona histórias e exemplos de vida, que alimentam sua alma e lhe dão força para que não desista frente aos enormes obstáculos.

Certa noite, em sua ronda de caridade e auxílio socorreu quatro pessoas, que foram levadas a “Casa do Moribundo”, uma delas estava em péssimas condições. Solicitou que suas auxiliares cuidassem das outras três e dedicou-se pessoalmente a que estava em piores condições. Fez tudo o que estava ao seu alcance e ao colocá-la na cama, havia um lindo sorriso em seu rosto. Ela segurou a mão de Madre Teresa e disse apenas uma palavra: “Obrigada!”, e então morreu. Sem se revoltar ou tentar atrair um pouco de atenção, dizendo: “estou com fome, vou morrer; estou com frio e sinto muita dor”. Ela deu à Madre Teresa muito mais do que ela podia imaginar em uma situação como aquela, deu-lhe seu amor agradecido e morreu com um sorriso nos lábios.

Em outra ocasião, socorreu um homem que foi pego no esgoto, parcialmente comido por vermes. Depois de levado a “Casa do Moribundo”, disse apenas: “Tenho vivido na rua como um animal, mas vou morrer como um anjo, amando e recebendo atenção”. Então, depois de removerem todos os vermes do seu corpo, com um grande sorriso tudo o que disse foi: “Irmã, vou para casa estar com Deus”, e morreu.

Para Madre Teresa este sempre foi o seu maior tesouro, poder conviver com a grandeza de pessoas tão sofridas, que jamais culpavam alguém por suas chagas e sofrimentos. Como anjos - essa é a grandeza das pessoas espiritualmente ricas, embora materialmente pobres.

Madre Teresa não foi um exemplo apenas para Calcutá, para a Índia ou para a ONG “Projetos sociais meu sonho não tem fim”, ela foi um exemplo para toda a humanidade. Seu trabalho ia muito além da assistência social, era um trabalho de contemplação diante do coração do mundo, uma fonte viva de amor em um mundo repleto de ódio e miséria, mostrando a todos nós que não importa o quanto fazemos, mas, quanto amor colocamos naquilo que fazemos.


Alex Cardoso de Melo
ONG “Projetos sociais meu sonho não tem fim”

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Casamento não é para você

Estando casado apenas por um ano e meio, eu recentemente cheguei à conclusão de que casamento não é para mim.
Agora, antes que você comece a imaginar coisas, continue lendo.
Eu conheci minha esposa na escola, quando tínhamos 15 anos. Nós éramos amigos havia dez anos, até que…  até que decidimos que não queríamos ser apenas amigos. Eu recomendo fortemente que melhores amigos se apaixonem. Haverá bons tempos para todos.
No entanto, me apaixonar por minha melhor amiga não me impediu de ter certos medos e ansiedades sobre me casar. Quanto mais eu e Kim nos aproximamos da decisão de nos casarmos, mais eu fui tomado por um medo paralisante. Eu estava pronto? Eu estava fazendo a escolha correta? Kim era a pessoa certa para mim? Ela me faria feliz?
Então, certa noite, eu compartilhei esses pensamentos e preocupações com meu pai.
Talvez cada um de nós tenha momentos em nossas vidas em que parece que o tempo fica mais lento, ou o ar fica parado, e tudo ao nosso redor parece encolher, marcando aquele momento que você nunca vai esquecer.
Meu pai dando suas respostas às minhas preocupações foi um grande momento para mim. Com um sábio sorriso ele disse, “Seth, você está sendo totalmente egoísta. Então eu vou simplificar as coisas: casamento não é para você. Você não se casa para ser feliz, você se casa para fazer alguém feliz. Mais que isso, seu casamento não é para você, você está casando para uma família. Não apenas para os parentes e todas essas besteiras, mas pelos seus futuros filhos. Quem você quer que te ajude a criá-los?  Quem você quer que os influencie? Casamento não é para você. Não é sobre você. Casamento é sobre a pessoa com quem você se casou.”
Foi nesse exato momento que eu soube que Kim era a pessoa certa para mim. Eu percebi que eu queria fazê-la feliz; vê-la sorrir todos os dias, vê-la gargalhar todos os dias. Eu queria ser parte da família dela, e a minha família queria que ela fosse parte da nossa. E lembrando de todas as vezes em que a vi brincando com meus sobrinhos, eu soube que ela era a pessoa com quem eu gostaria de construir nossa própria família.
O conselho de meu pai foi ao mesmo tempo chocante e revelador. Foi na contramão da “filosofia Walmart” de hoje, que é: se não te faz feliz, você pode devolver e pegar um novo.
Não, um verdadeiro casamento (e um verdadeiro amor) nunca é centrado em você. É centrado na pessoa que você ama – seus desejos, suas necessidades, suas esperanças, e seus sonhos. O egoísmo exige: “O que há aí para mim?”, enquanto o amor pergunta: “O que eu posso dar?”
Há algum tempo, minha esposa me mostrou o que é amar sem egoísmo. Por muitos meses, meu coração endureceu com uma mistura de medo e ressentimento. Então, quando a pressão chegou a um nível insuportável, as emoções explodiram. Eu era insensível. Eu era egoísta.
Mas, ao invés de se igualar ao meu egoísmo, Kim fez algo além do maravilhoso – ela mostrou um transbordamento de amor. Deixando toda a dor e angústia que eu havia causado, ela amorosamente me tomou em meus braços e acalmou minha alma.
Eu percebi que tinha esquecido o conselho do meu pai. Enquanto o lado de Kim no casamento tinha sido me amar, meu lado do casamento era só sobre mim. Essa terrível descoberta me levou às lágrimas, e eu prometi à minha esposa que iria tentar ser melhor.
Para todos que estão lendo esse texto – casados, quase casados, solteiros, ou mesmo solteirão ou solteirona – eu quero que você saiba que casamento não é para você. Nenhuma relação de amor verdadeiro é para você. O amor é para a pessoa que você ama.
E, paradoxalmente, quanto mais você verdadeiramente ama essa pessoa, mais você recebe. E não apenas dessa pessoa, mas dos amigos dela e da família dela e milhares de outras pessoas que você nunca teria conhecido se seu amor permanecesse egoísta.
Na verdade, amor e casamento não são para você. São para os outros.

Tradução de http://sethadamsmith.com/2013/11/02/marriage-isnt-for-you/

domingo, 24 de novembro de 2013

Poupando a energia que resta

Dois rabinos tentam, de todas as maneiras, levar o conforto espiritual aos judeus na Alemanha nazista. Durante dois anos, embora mortos de medo, enganam a Gestapo – a temível polícia de Adolf Hitler – e realizam ofícios religiosos em várias comunidades.

Finalmente são descobertos e presos. Um dos rabinos, apavorado com o que pode acontecer dali por diante, não pára de rezar. O outro, ao contrário, passa o dia inteiro dormindo.

– Por que você esta agindo assim? – pergunta o rabino assustado.

– Para salvar minhas forças. Sei que vou precisar delas daqui por diante.

– Mas você não está com medo? Não sabe o que pode nos acontecer?

– Eu estava em pânico, até o momento da prisão. Agora que estou nesta cela, de que adianta temer o que já aconteceu? O tempo do medo acabou; agora começa o tempo da esperança.


“A violência fascina os moralmente fracos.” - Albert Einstein

sábado, 23 de novembro de 2013

O exemplo de Antônio Stradivárius

Li, certa vez, a impressionante história de um menino que lascava madeira, numa pequena cidade da Itália.

Um dia, ele e seus colegas estavam na rua, pedindo dinheiro por aquilo que faziam. Um menino tocava violino, seu irmão cantava, enquanto Antônio fazia pequenos objetos de madeira.

Parou um homem distinto para ouvir o menino cantar; depois, colocou uma moeda de ouro nas suas mãos.

Este garoto gritou:

- O grande Amati, o maior construtor de violinos na Itália, deu-nos uma moeda de ouro!

Foi uma euforia! Antônio não se satisfez com aquele encontro; quis conhecer mais de perto o construtor de violinos.

Como era um menino resoluto, Antônio venceu todas as barreiras que lhe eram postas, e chegou à presença de Amati, dizendo-lhe:

- Não sei tocar ou cantar, mas gosto de música e imagino que seria capaz de construir violinos. Veja, aqui estão alguns objetos que fiz de madeira, com a minha faca.

O grande homem passou o seu olhar atento nos objetos para a face ansiosa e os expressivos olhos castanhos de Antônio, e disse-lhe:

- Venha à minha oficina, moço, e lhe darei uma oportunidade para aprender a tornar-se um construtor de violinos. Qual é o seu nome? Perguntou Amati.

- Antônio Stradivárius - respondeu prontamente Antônio.

Assim Antônio tornou-se aluno de Amati e trabalhou dia após dia na sua oficina. Uma das primeiras coisas que o seu professor lhe ensinou foi que a paciência para fazer com perfeição uma peça, ainda que pequenina, tinha mais valor do que a construção de um violino todo em pouco tempo.

Alguns anos decorreram e Antônio, já sendo um construtor de violinos, aperfeiçoou tanto o som e a beleza do violino, que tornou-se o melhor construtor de violinos de todo o mundo.


“Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo”.

Desconheço o autor

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Compreendendo a lei da causa e do efeito

Todos estamos sujeitos às leis que regem a vida na Terra. Independente do fato de termos ou não conhecimento delas, estamos submetidos aos seus efeitos e não há nada que possamos fazer para modificar isso.

A lei da gravidade, por exemplo, muito antes de ser formulada por Isaac Newton, já exercia a sua influência sobre todos os corpos sobre a superfície do planeta.

O mesmo acontece com as leis espirituais. Não importa se acreditamos ou não, elas atuam sobre as nossas vidas independente da nossa vontade.

O conhecimento dessas leis se reflete diretamente nos acontecimentos da vida de cada um. Assim como, dependendo de como se utiliza a força do vento e das águas, produzimos efeitos positivos ou destrutivos, o mesmo acontece na dimensão espiritual da vida.

Vejamos a lei da causa e do efeito, também conhecida como lei do karma, destino ou fatalidade.

Ela anuncia que o universo nos dá a oportunidade de sermos os construtores dos nossos destinos.

É preciso apenas saber plantar o que desejamos colher. Se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória.

A vida impõe o balanceamento dos nossos atos passados para que possamos estar quites com a lei da causa e do efeito.

Assim, como quem planta laranjas não irá colher cerejas, as situações que encontramos na vida refletem aquilo que plantamos um dia.

Com atenção, esforço, responsabilidade, vamos aprendendo a selecionar o tipo de “sementes” que abrigamos em nossos pensamentos. Ao fazer isso, impedimos que esses pensamentos gerem sentimentos, palavras e ações menos boas que desencadeariam resultados indesejados.

Como impedir que isso aconteça? Assim que se percebe a presença de um pensamento negativo, é possível substituí-lo por outro, positivo. Se não se tem controle sobre os pensamentos que chegam, é possível impedi-los de se instalarem na mente, escolhendo outros para colocar em seu lugar.

Isso funciona em todas as áreas, em todos os níveis, sob qualquer aspecto que se possa analisar.

Na vida amorosa, por exemplo, é muito fácil perceber que geramos os comportamentos no parceiro(a) de acordo com aquilo que colocamos nos relacionamento.

Se expressarmos amor, aceitação, carinho, respeito, confiança, iremos atrair alguém que corresponderá a esses atributos.

Ao semear críticas, julgamentos, cobranças, insatisfação, certamente, nossos relacionamentos irão produzir frutos dessas sementes aumentando a infelicidade e gerando desencontros.

Ter inteligência emocional é ser capaz de usar tudo em favor dos verdadeiros desejos. Fazer ao outro aquilo que gostaríamos que nos fizessem é o caminho mais seguro para fazer com que a lei de causa e efeito trabalhe a nosso favor.

Se você não está gostando do jeito como os seus relacionamentos acontecem, mude o seu modo de agir. Comece mudando a si mesmo(a) como o agente do próprio destino.

Seja amoroso(a), leve, generoso(a) e siga a sua vida, trabalhando nos próprios projetos, aperfeiçoando-se um pouco mais a cada dia, assumindo a responsabilidade pelo que acontece na sua vida.

Como a semente regada e cuidada com amor floresce e se transforma na árvore esplendorosa, o mesmo acontecerá na sua vida, e você viverá, enfim, o amor que semeou.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Prá nunca mais chorar

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante
 convidava a todos para um refresco.
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!

         O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho,
 olha com os olhos marejados para o filho
 e pede mais um pouco de paciência...

     - Mas pai, desde ontem não comemos nada,
 eu tô com muita fome, pai!

           Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar
na calçada enquanto entra na Padaria a sua frente.
 Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

      - Meu senhor, estou com meu
filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome.
 Não tenho nenhum tostão, pois sai
cedo para buscar um emprego e nada encontrei.
 Eu lhe peço que em nome de Jesus
 me forneça um pão para que eu
possa matar a fome desse menino,
 em troca posso varrer o chão de
seu estabelecimento, lavar os pratos e copos,
ou outro serviço que o Senhor precisar.

Amaro, o dono da Padaria estranha
aquele homem de semblante calmo e sofrido,
pedir comida em troca de trabalho
e pede para que ele chame o filho.
 Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro,
 que imediatamente pede que
 os dois sentem-se junto ao balcão,
onde manda servir dois pratos de
comida do famoso PF
(Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho,
 comer após tantas horas na rua.
Para Agenor, uma dor a mais,
já que comer aquela comida
maravilhosa fazia-o lembrar-se da
esposa e mais dois filhos que ficaram
em casa apenas com um punhado de fubá.
Grossas lágrimas desciam dos
seus olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando
 aquele prato simples como se
fosse um manjar dos deuses,
 e a lembrança de sua pequena família em casa,
 foi demais para seu coração
tão cansado de mais de 2 anos de desemprego,
 humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e
percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
     - O Maria! Sua comida deve estar muito ruim!
 Olha o meu amigo está até
chorando de tristeza desse bife,
 será que é sola de sapato...?
    Imediatamente, Agenor sorri e
diz que nunca comeu comida tão apetitosa,
 e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
 Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas
 e começa a almoçar, já que sua fome
já estava nas costas. Após o almoço, Amaro convida
Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria,
onde havia um pequeno escritório.
 Agenor conta então que há mais
de 2 anos havia perdido o emprego e desde então,
sem uma especialidade profissional,
sem estudos, ele estava vivendo
de pequenos "biscates aqui e acolá",
mas que há 2 meses não recebia nada.

Amaro resolve então contratar
Agenor para serviços gerais na Padaria,
e penalizado, faz para
 o homem uma cesta básica com
 alimentos para pelo menos 15 dias.
 Agenor com lágrimas nos
olhos agradece a confiança
daquele homem e marca para o
dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela "fartura",
 Agenor é um novo homem - sentia esperanças,
 sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta,
 era toda uma esperança de dias melhores.
 No dia seguinte, às 5 da manhã,
Agenor estava na porta da Padaria
ansioso para iniciar seu novo trabalho.
 Amaro chega logo em seguida e sorri
 para aquele homem que nem ele
 sabia porque estava ajudando.
 Tinham a mesma idade, 32 anos,
 e histórias diferentes, mas algo dentro dele
 chamava-o para ajudar aquela pessoa.
 E, ele não se enganou - durante um ano,
 Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto
e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor
 para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria,
 e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula:
a mão trêmula nas primeiras letras
 e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.
 Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros,
 advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café
na Padaria do amigo Amaro,
 que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista,
 já com uma clientela que mistura
os mais necessitados que não
podem pagar, e os mais abastados
que o pagam muito bem,
resolve criar uma Instituição
que oferece aos desvalidos da sorte,
 que andam pelas ruas,
pessoas desempregadas e carentes
de todos os tipos, um prato de comida
diariamente na hora do almoço.
 Mais de 200 refeições são servidas
diariamente naquele lugar que é
administrado pelo seu filho,
o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou,
 mas a amizade daqueles dois homens,
Amaro e Agenor impressionava
a todos que conheciam um pouco
da história de cada um, contam
que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia,
quase que a mesma hora,
morrendo placidamente com
um sorriso de dever cumprido.

Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da
"Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:



"Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma...
E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar."

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Não Desista - Abraham Lincoln

"Meu prezado senhor,
Toda a minha vida me fez um homem bastante familiar com os desapontamentos.
Aos 23 anos, tentei um cargo na politica e perdi. Aos 24, abri uma loja que não deu certo. Aos 32, tentei um negocio de advocacia com amigos, mas logo rompemos a sociedade. Ainda naquele ano, tive um grave colapso nervoso e passei um bom tempo no hospital. Com 45 anos, disputei uma cadeira no Senado e não ganhei. Aos 47, concorri à nomeação pelo Partido Republicano para a Eleição Geral e fui derrotado. Aos 49, tentei o Senado e fracassei novamente. Mas, aos 51 anos, finalmente, fui eleito presidente dos Estados Unidos da América.
Por isso, não venha me falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não me interessa saber se você falhou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço.
Todos os infortúnios que vivi me tornaram um homem mais forte, me ensinaram lições importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; afinal, Deus deve ama-los, porque fez vários deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis. Aprendi que, quando se descobre que uma opinião esta errada, é preciso descarta-la. Aprendi que a melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio.
Se você esta vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar, com a certeza da minha maturidade, ou dolorida experiência, que você jamais falhara se estiver determinado a não fazê-lo.
Por mais que você encontre dificuldades pelo caminho, não desista. Pois saiba que o campo da derrota não esta povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.

Sinceramente,

ABRAHAM LINCOLN
16º. PRESIDENTE NORTE-AMERICANO"

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dê vida à uma criança

Se a criança vive sob crítica,
Ela aprende a condenar.

Se a criança vive sob hostilidade,
Ela aprende a brigar.

Se a criança vive ridicularizada,
Ela aprende a ser tímida.

Se a criança vive sob humilhação,
Ela aprende a sentir-se culpada.

Se a criança vive com tolerância,
Ela aprende a paciência.

Se a criança vive com encorajamento,
Ela aprende a ter confiança.

Se a criança vive com louvor,
Ela aprende a apreciar.

Se a criança vive com compreensão,
Ela aprende a justiça.

Se a criança vive com segurança,
Ela aprende a ter fé.

Se a criança vive com aprovação,
Ela aprende a gostar de si mesma.

Se a criança vive com aceitação e amizade,
Ela aprende a achar amor no mundo.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Eu te desafio

Eu te desafio a reclamar menos do que não dá certo. E a sorrir a cada pequena conquista. A, ao invés de olhar sempre para a própria vida, virar um pouco a cabeça e enxergar o outro.

A saborear cada passo e não te preocupar somente com a meta final. A, por mais que as coisas fiquem nebulosas, não endurecer.

A entender que certos vazios fazem parte do processo. A não esquecer das delicadezas que importam tanto. A lembrar sempre que todo mundo tem uma força que só aparece na hora do aperto. E a se deixar enfraquecer às vezes.

A ter consciência que ninguém está aqui por acaso e que precisamos ter objetivos concretos na vida. E a aceitar que nem sempre descobrimos quais são esses objetivos cedo.

A nunca desistir de tentar e a não se esconder no primeiro não. A entender que sonhos são fundamentais para a nossa sanidade mental. E a não esquecer de quem nos acolhe.

domingo, 17 de novembro de 2013

Ser feliz não é ter uma vida perfeita

Ser feliz não é ter uma vida perfeita.

Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Usar as perdas para refinar a paciência.

Usar as falhas para esculpir a serenidade.

Usar a dor para lapidar o prazer.

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Um dia aprendi

Aprendi que, por pior que seja um problema
ou uma situação, sempre existe uma saída.

Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.
 Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras
do caminho para conseguir avançar.

Aprendi que, perdemos tempo nos
preocupando com fatos que
muitas vezes só existem na nossa mente.

Aprendi que, é necessário um dia de chuva,
para darmos valor ao Sol.
 Mas se ficarmos  expostos muito tempo, o Sol queima.

Aprendi que , heróis não são aqueles
que realizaram obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário ,
 assumiram as consequências dos seus atos.

Aprendi que, não vale a pena se tornar
indiferente ao mundo e às pessoas.
 Vale menos a pena, ainda, fazer coisas para conquistar migalhas de atenção.

Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.
O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo.

Aprendi que, ao invés de ficar esperando
alguém me trazer flores,
é melhor plantar um jardim.

Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz. Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.

Aprendi que, o que faz diferença
não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.
E que, boa família são os amigos que escolhi.

Aprendi que, as pessoas mais queridas
podem às vezes me ferir.
E talvez não me amem tanto
 quanto eu gostaria, o que não significa
que não me amem muito,
talvez seja o Maximo que conseguem.
Isso é o mais importante.

Aprendi que, toda mudança inicia
um ciclo de construção,
se você não esquecer de
deixar a porta aberta.
Aprendi que o tempo é muito
precioso e não volta atrás.
 Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
 O que vale a pena e construir o futuro.

O meu futuro ainda está por vir.
Foi então que  aprendi que
 devemos descruzar os braços e vencer o medo de  partir em busca dos  nossos sonhos.

Desconheço o autor