domingo, 30 de setembro de 2012

Lei do Caminhão de lixo

Um dia peguei um taxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saiu do estacionamento na nossa frente.

O motorista do taxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.

O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.

E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.

Assim eu perguntei: "Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!"

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo".

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. A medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.

Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar cedo de manhã com remorso, assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Tenha um bom dia, livre de lixo!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O Valor de um Sorriso


Não custa nada e rende muito...
Enriquece quem recebe, sem empobrecer quem dá...
Dura somente um instante, mas seus efeitos duram para sempre...
Ninguém é tão rico que dele não precise...

Ninguém é tão pobre que não possa dar a todos...
Leva a felicidade a todos e a toda parte...
É o símbolo da amizade, da boa vontade...

É o alento para os desanimados, repouso para os cansados, raia de sol para os tristes, ressurreição para os desesperados...
Não se compra não se empresta...

Nenhuma moeda do mundo pode pagar o seu valor...
Não há ninguém no mundo que precise tanto de um sorriso, como aquele que não sabe mais sorrir...

Bom dia a todos...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bom Dia!


Você chegou ao trabalho.
Ore e peça ILUMINAÇÃO.
Faça a agenda e programe seu dia.
Isso se chama REFLEXÃO.
Agora, com tudo planejado,
Comece a trabalhar.
Isso se chama AÇÃO.
Acredite que tudo vai dar certo.
Isso se chama .
Faça tudo com alegria.
Isso se chama ENTUSIASMO.
Dê o melhor de si.
Isso se chama PERFEIÇÃO.
Deus está com você.
Isso se chama AMOR.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Oração da manhã!


Senhor, no início deste dia,
venho pedir-Te saúde,
força, paz e sabedoria.

Quero olhar hoje o mundo
com olhos cheios de amor,
ser paciente, compreensivo,
manso e prudente;
ver, além das aparências,
teus filhos como Tu mesmo os vês,
e assim não ver senão o bem em cada um.

Fecha os meus ouvidos a toda a calúnia.
Guarda a minha língua de toda a maldade.
Que só de bênçãos se encha o meu espírito.

Que eu seja tão bondoso e alegre,
que todos quantos se aproximarem de mim,
sintam a tua presença.

Senhor, reveste-me da tua beleza,
e que, no decurso deste dia,
eu Te revele a todos. Amém.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Por que os cachorros vivem pouco?


Certo dia, o cachorro da familia morreu de velhinho. Dai os adultos todos se perguntando por que os cachorros viviam tão pouco, sem saber como explicar para a criança por que o cachorro havia morrido.
Depois de uns minutos a criança responde: Nós humanos, antes de morrer, precisamos aprender a amar o próximo, perdoar e ser fiel, os cachorros ja nascem sabendo, por isso eles não precisam viver tanto!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Uma história incrível


Na explosão de uma fábrica em Nanjing, China, em 28 de julho de 2010. Um acidente que matou 13 pessoas e feriu 300 durante a explosão um MACACO foi gravado, salvando um filhote de cachorro do local da explosão. Ele segura o cão enquanto corria para fora da fábrica em chamas.
Esse evento pode tocar nossa “CONSCIÊNCIA COLETIVA”, os animais podem mostrar COMPAIXÃO e BONDADE para com o outro.
Muito diferente do rumo que caminha a humanidade.
Vamos nos conscientizar gente!!!!

domingo, 23 de setembro de 2012

Você sabe o que é ubuntu?


Um antropólogo estudava os usos e costumes de uma tribo na África, e porque ele estava sempre rodeado pelas crianças da tribo, decidiu fazer algo divertido entre elas; Conseguiu uma boa porção de doces na cidade e colocou todos os doces dentro de um cesto decorado com fita e outros adereços, e depois deixou o cesto debaixo de uma árvore.

Aí ele chamou as crianças e combinou a brincadeira, que quando ele dissesse “já”, elas deveriam correr até aquela árvore e o primeiro que agarrasse o cesto, seria o vencedor e teria o direito de comer todos os doces sozinho.

As crianças se posicionaram em linha, esperando pelo sinal combinado.

Quando ele disse “Já!”, imediatamente todas as crianças se deram as mãos e saíram correndo juntas em direção do cesto. Todas elas chegaram juntas e começaram a dividir os doces, e sentadas no chão, comeram felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e indignado perguntou por que elas tinham ido todas juntas, quando só uma poderia ter tido o cesto inteiro.

Foi ai que elas responderam: - “UBUNTU!!!” “Como um só de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?“

UBUNTU significa: - “EU SOU, PORQUE NÓS SOMOS!”

Às vezes a gente pensa que vem pra África pra ensinar a eles, quando na verdade a gente tem muito do que aprender com eles.

“Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábio aos seus próprios olhos.” (Romanos 12:15.16)

sábado, 22 de setembro de 2012

Desapego...


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
E desapegue...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Que eu envelheça!


Que na minha pele possam surgir todas as
rugas,
Mas que meu coração jamais fique indiferente
ao amor...
Que eu jamais perca o poder de demonstrar
um gesto de ternura.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pense positivamente!



Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.

Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo.
Melhor é acender o fósforo a lamentar a escuridão.

Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.


Somos o que pensamos. O pensamento negativo, gera energia negativa que se transforma em doença.

Drauzio Varela.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Atitudes simples!


Não tente adivinhar o que as pessoas pensam a seu respeito.

Faça a sua parte, se doe sem medo.


O que importa mesmo é o que você é.

Mesmo que outras pessoas não se importem.

Atitudes simples podem melhorar sua vida.

Não julgue para não ser julgado...

Um covarde é incapaz de demonstrar amor

- isso é privilégio dos corajosos.

Como ser humilde

Era uma vez um jovem. Ele sabia que, se se tornasse humilde, seria uma pessoa melhor, mais feliz e mais conectada a Deus e ao sagrado. Um dia, esse jovem foi a um mosteiro e perguntou a um velho sábio que lá vivia:
- Sábio, o que devo fazer para me tornar uma pessoa humilde?
- Se quiser realmente encontrar essa resposta, deve ir ao cemitério e criticar os mortos – disse-lhe o sábio.
Sem questionar, o jovem foi ao cemitério e pôs-se a criticar os mortos.
Depois, voltou à presença do sábio, que lhe disse:
- O que os mortos fizeram diante de suas críticas?
- Nada. Não aconteceu absolutamente nada enquanto eu os criticava – respondeu o jovem.
- Muito bom – disse o sábio. - Agora você deve voltar ao cemitério e elogiá-los bastante.
Novamente, seguindo a orientação do sábio, o jovem foi ao cemitério e passou várias horas elogiando os mortos.
Depois, voltou à presença do sábio, que lhe perguntou:
- O que os mortos fizeram diante de seus elogios?
- Nada. Não aconteceu absolutamente nada enquanto eu os elogiava – respondeu o jovem.
Então, o sábio disse-lhe:
- Se quiser ser um homem humilde, vai precisar aprender a reagir como os mortos reagiram aos elogios e às críticas que você lhes fez. Ou seja, deve manter-se indiferente perante elogios ou críticas, mantendo, porém, a capacidade de perceber a verdade que pode existir na crítica sem deixar que isso lhe traga sofrimento.

Autor desconhecido
Do livro: Valores Humanos – a revolução necessária
All Print Editora


domingo, 16 de setembro de 2012

Depende de mim

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo.
Tudo depende só de mim.
Charles Chaplin


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Síndrome de procusto

Na mitologia grega, um gigante chamado Procusto convidava pessoas para passarem a noite em sua cama de ferro. Mas havia uma armadilha nesta hospitalidade: ele insistia que os visitantes coubessem, com perfeição, na cama. Se eram muito baixos, ele os esticava; se eram altos, cortava suas pernas.
Por mais artificial que isto possa parecer, será que não gastamos um bocado de energia emocional tentando alterar ou "enquadrar" outras pessoas de formas diversas, embora menos drásticas?
Esperamos, com freqüência, que os outros vivam segundo nossos padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e emocionalmente saudáveis.
A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos relacionamentos acontecem quando tentamos impor nossa vontade aos outros - quando tentamos administrá-los e controlá-los.
De tempos em tempos, em graus variados, assumimos responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha de roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos excessivamente envolvidos, até encontramos ou criamos problemas onde não existem para poder criticar e oferecer conselhos.
É preciso entender que ninguém muda até que deseje fazê-lo, esteja disposto a mudar e pronto, para tomar as atitudes necessárias para efetuar a mudança. E por este motivo que o resultado de nosso "procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados a fracassar em nossos esforços para controlar ou modificar alguém, não importa o quanto sejam nobres nossas intenções. E estamos destinados a terminar num turbilhão - frustrados, ressentidos e cheios de auto-piedade.
E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro lado, mostramos falta de respeito por seus direitos como indivíduos, privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas, decisões e erros. Em resumo, nosso relacionamento com aqueles com os quais declaramos nos preocupar profundamente torna-se desarmonioso e forçado.
Permita que os outros vivam sua vida, enquanto vivemos a nossa - viva e deixe viver.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dê para receber


Existe uma lenda chinesa que ilustra perfeitamente a necessidade de dar antes de receber.
Um mendigo vivia em uma rua de uma cidade chinesa e segurava uma caneca o dia inteiro, pedindo arroz ou qualquer outra coisa que os passantes tivessem para dar.

Um dia, o mendigo viu um grande cortejo descendo a rua, liderado pelo imperador em seu imponente riquixá, entregando presentes aos seus súditos. O mendigo se encheu de felicidade. “Chegou a minha grande oportunidade”, pensou Woo. “Dessa vez receberei um presente valioso”, e dançou com alegria.

Quando o imperador chegou perto dele, Woo exibiu sua caneca com grande determinação, mas em lugar de receber o esperado presente do imperador, sua Majestade pediu a Woo um presente.

O pobre Woo ficou extremamente desapontado e envergonhado; pegou os menores grãos de arroz que conseguiu encontrar em sua caneca e, muito a contragosto, entregou-os ao imperador, que depois foi embora.

Durante todo o dia, Woo reclamou e resmungou. Censurou o imperador, culpou Buda, tratou mal os que se dirigiam a ele; e poucas pessoas pararam para lhe falar ou colocar grãos de arroz em sua caneca.

Nessa noite, quando chegou à sua pobre cabana e derramou seu escasso suprimento de arroz, Woo encontrou pepitas de ouro do tamanho exato dos grãos de arroz que tinha dado ao imperador.

O Fator Aladim
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Ediouro

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Socorro do céu

Montado em seu cavalo, o fazendeiro dirigia-se à cidade como fazia frequentemente, a fim de cuidar de seus negócios.
Nunca prestara atenção àquela casa humilde, quase escondida num desvio, à margem da estrada. Naquele dia experimentou insistente curiosidade.
Quem morava ali?
Cedendo ao impulso, aproximou-se. Contornou a residência e, sem desmontar, olhou por uma janela aberta e viu uma garotinha de aproximadamente dez anos, ajoelhada, de mãos postas, olhos lacrimejantes...
- Que faz você aí, minha filha?
- Estou orando a Deus, pedindo socorro... Meu pai morreu, minha mãe está doente, meus quatro irmãos têm fome...
- Que bobagem! - disse o fazendeiro. - O Céu não ajuda ninguém! Está muito distante... Temos que nos virar sozinhos!
Embora irreverente e um tanto rude, era um homem de bom coração. Compadeceu-se, tirou do bolso boa soma em dinheiro e o entregou à menina.
- Aí está. Vá comprar comida para os irmãos e remédio para a mamãe! E esqueça a oração.
Isto feito, retornou à estrada. Antes de completar duzentos metros, decidiu verificar se sua orientação estava sendo observada.
Para sua surpresa, a pequena devota continuava de joelhos.
- Ora essa, menina! Por que não vai fazer o que recomendei? Não lhe expliquei que não adianta pedir?
E a menina, feliz, respondeu:
- Já não estou mais pedindo, estou apenas agradecendo. Pedi a Deus e ele enviou o senhor!


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Os doze pratos

Um príncipe chinês, orgulhava-se de sua coleção de porcelana, de rara quão antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa.
Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor, que fora vítima de uma circunstância fortuita.
A notícia tomou conta do Império, e, ás vésperas da execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à coleção, se o servo fosse perdoado.
Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda do venerando ancião. Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana fossem espalhados em volta do móvel.
Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas.
Ante o estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse:
- Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nada valem.
Passado o choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais precioso do que a vida em si mesma.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Uma aula de Direito

Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
 - Como te chamas?
 - Chamo-me Juan, senhor.
 - Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
 Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, r
ecolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados porém ninguem falou nada..
 - Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
 Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
 - Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
 - Não! - respondia o professor.
 - Para cumpri-las.
 - Não!
 - Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
 - Não!!
 - Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
 - Para que haja justiça - falou tímidamente uma garota.
 - Até que enfim! É isso.... para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?
 Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:
 - Para salvaguardar os direitos humanos...
 - Bem, que mais? - perguntava o professor.
 - Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
 - Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
 Todos ficamos calados, ninguem respondia.
 - Quero uma resposta decidida e unânime!
 - Não!! - respondemos todos a uma só voz.
 - Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
 - Sim!!!
 - E por que ninguem fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para pratica-las?
 - Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
 - Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
 Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.
 Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

"Sem citação de autoria"

domingo, 9 de setembro de 2012

Um anjo de chapéu vermelho



Sentada na lanchonete em frente à clínica, não queria admitir o meu medo. No dia seguinte eu seria internada para fazer uma cirurgia na espinha, uma operação de alto risco. Eu tinha perdido meu pai havia poucas semanas e me sentia desamparada. Era como se a luz que me guiava tivesse retornado ao Céu. Mas eu tentava encontrar forças na minha fé.
"Oh, Senhor, nessa época de provações, mande-me um anjo."
Quando me preparava para sair, vi uma senhora idosa se dirigindo vagarosamente para o caixa. Fiquei atrás dela, admirando sua elegância – um lindo vestido xadrez vermelho e preto, um lenço, um broche e um chapéu vermelho - escalarte.
-Desculpe, senhora, mas não posso deixar de lhe dizer como é bonita. Vê-la assim tão elegante encheu-me de alegria.
Ela segurou a minha mão e disse:
-Minha doce criança, Deus a abençoe. Eu tenho um braço artificial, uma placa de metal no outro e esta perna não é minha. Levo um bom tempo para conseguir me vestir. Tento me arrumar da melhor maneira possível, mas, à medida que os anos passam, parece que as pessoas pensam que não tem importância vestir-se bem. Você hoje fez com que eu me sentisse uma pessoa especial. Que o Senhor possa protegê-la e abençoá-la porque você deve ser um anjinho enviado por Ele.
A senhora se foi sem que eu conseguisse dizer uma só palavra. Ela tocou a minha alma de tal forma que só podia ser o anjo que eu pedira.
Tami Fox
Histórias para Aquecer o Coração das Mulheres
Jack Canfield & Mark V. Hansen & JenniferR. Hawthorne & Marci Shimoff

sábado, 8 de setembro de 2012

A mão

Um editorial pelo Dia de Ação de Graças no jornal falava de uma professora que pediu aos alunos de sua classe de primeira série que desenhassem alguma coisa pela qual fossem gratos. Ela pensou em como estas crianças de vizinhanças pobres tinham realmente pouco pelo que agradecer. Mas sabia que a maioria delas desenharia perus ou mesas com comida. A professora ficou surpresa com o desenho que Douglas entregou...uma mão, desenhada de forma simples e infantil.

Mas mão de quem? A classe ficou encantada com a imagem abstrata. "Acho que deve ser a mão de Deus que nos dá o alimento", disse uma criança. "Um fazendeiro", disse outro, "porque cria os perus". Finalmente, quando os outros já haviam voltado ao trabalho, a professora se inclinou sobre a mesa de Douglas e perguntou de quem era a mão.

- É a sua mão, professora – murmurou ele.
Ela lembrou-se de que, várias vezes, no recreio, ela havia tomado Douglas, um garoto raquítico e desamparado, pela mão. Ela fazia isso freqüentemente com as crianças. Mas aquilo significava muito parra Douglas. Talvez essa devesse ser a Ação de Graças de todos, não pelas coisas materiais que nos são dadas, mas pela chance, de todas as pequenas formas de dar aos outros.
Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
Ediouro


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O mal existe?

Um professor ateu desafiou seus alunos com a seguinte pergunta:

- Deus fez tudo que existe?

Um estudante respondeu corajosamente:

- Sim, fez!

- Mas, Deus fez tudo mesmo?

- SIM, professor - respondeu o jovem.

O professor replicou:

- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.

O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.

Outro estudante levantou sua mão e disse:

- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?

- Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:

- Professor, o frio existe?

- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu:

- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. E a escuridão, existe? continuou o estudante.

O professor respondeu:

- Mas é claro que sim.

O estudante respondeu:

- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O pinheiro torto

Um dia, diante de uma velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo,
o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que
"conseguisse ver o pinheiro na posição correta".
Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria "enxergar o pinheiro na posição correta"?
O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista
Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso, que ver aquela árvore em sua posição correta era "vê-la como uma árvore torta". Só isso!
Nós temos em nós, esse jeito, essa mania de querer "consertar as coisas, as
pessoas, e tudo mais" de acordo com a nossa visão pessoal.
Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente
importante enxergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é.
Se você tentar "endireitar? a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer....
... por isso é fundamental aceitá-la como ela é.
Nos relacionamentos é comum um criar no outro, expectativas próprias,
esperar que o outro faça aquilo que ele "sonha? e não o que o outro pode oferecer.
Sofremos antecipadamente por criarmos expectativas que não estão alcance dos outros. Porque temos essa visão de "consertar? o que achamos errado.
Se tentássemos enxergar as coisas como elas realmente são, muito sofrimento seria poupado. Os pais sofreriam menos com os seus filhos, pois conhecendo-os, não
colocariam expectativas que são suas, na vida dos mesmos, gerando crianças
doentes, frustradas, rebeldes, e até vazias.
Tente, pelo menos tente, ver as pessoas como elas realmente são, pare de
imaginar como elas deveriam ser, ou tentar consertá-las da maneira que você acha melhor. O torto pode ser a melhor forma de uma árvore crescer.
Não crie mais dificuldades no seu relacionamento, se vemos as coisas como elas são, muitos dos nossos problemas deixam de existir, sem mágoas, sem brigas, sem ressentimentos.
E para terminar, olhe para você mesmo com os "olhos de ver" e enxergue as
possibilidades, as coisas que você ainda pode fazer e não fez. Pode ser que
a sua árvore seja torta aos olhos das outras pessoas, mas pode ser a mais
frutífera, a mais bonita, a mais perfumada da região, e isso, não depende de mais ninguém para acontecer, depende só de você.

Pense nisso...
Eu acredito em você !

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A lição da tartaruga

Eu percebia que meu comportamento aborrecia muito os meus pais, porém pouco me importava com isso. Desde que obtivesse o que queria, dava-me por satisfeito. Mas, é claro, se eu importunava e agredia as pessoas, estas passavam a tratar-me de igual maneira.

Cresci um pouco e um dia percebi que a situação era desconfortante. Preocupei-me, mas não sabia como me modificar.

O aprendizado aconteceu num domingo em que fui, com meus pais e meus irmãos, passar o dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um pouco, dirigi-me à margem do riacho que corria entre um pequeno bosque e os campos. Ali encontrei uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga. Examinei-a com cuidado e quando me aproximei mais, o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou. Imediatamente decidi que ela devia sair para fora e, tomando um pedaço de galho, comecei a cutucar os orifícios que haviam na carapaça. Mas os meus esforços resultavam vãos e eu estava ficando, como sempre, impaciente e irritado.

Foi quando meu pai se aproximou de mim. Olhou por um instante o que eu estava fazendo e, em seguida, pondo-se de cócoras junto a mim, disse calmamente: "Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês cutucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo e traga o bichinho."

Acompanhei-o. Ele se deteve perto da fogueira acesa e me disse: "Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável."

Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga colocou a cabeça de fora e caminhou tranqüilamente em minha direção. Fiquei muito satisfeito e meu pai tornou a se dirigir a mim, observando:

"Filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas, procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode, às vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco e até, pelo contrário, com satisfação e espontaneidade."

Autor desconhecido

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

As sete maravilhas do mundo

Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:

O Taj Mahal
A Muralha da China
O Canal do Panamá
As pirâmides do Egito
Colosso de Rodes
O Grand Canyon
O Empire State Building
A Basílica de São Pedro

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta.
A menina, não tinha virado sua folha ainda.
O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista.
A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1 - Ver
2 - Ouvir
3 - Tocar
2 - Provar
5 - Sentir
6 - Rir
7 - E amar ...
A sala então ficou completamente em silêncio...

domingo, 2 de setembro de 2012

O cobrador

Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por uma longa estrada. Ao passarem próximo a uma moita de samambaia, ouviram um gemido. Verificaram e descobriram, caído, um homem. Estava pálido e com uma grande mancha de sangue, próximo ao coração. O homem tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência. Com muita dificuldade, mestre e discípulo carregaram o homem para o casebre rústico, onde trataram do ferimento.

Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca. Disse que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse. Disposto a partir, o homem disse ao sábio:

- Senhor, muito lhe agradeço por ter salvo minha vida. Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade. Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti.

O mestre olhou fixo para o homem e disse:

- Vá e faça o que deseja. Entretanto, devo informá-lo de que você me deve três mil moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que lhe fiz.

O homem ficou assustado e disse:

- Senhor, é muito dinheiro. Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor!

- Se não podes pagar pelo bem que recebestes, com que direito queres cobrar o mal que lhe fizeram?

O homem ficou confuso e o mestre concluiu:

- Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve. Não faça cobrança pelas coisas ruins que te aconteçam nessa vida, pois essa vida pode lhe cobrar tudo que você deve. E com certeza você vai pagar muito mais caro.

Um texto do jornalista e escritor Adélio Rosa

sábado, 1 de setembro de 2012

Um Conto de Kahlil Gibran

Eu estava andando nos jardins de um asilo de loucos, quando encontrei um jovem rapaz, lendo um livro de filosofia.

Pelo seu jeito, e pela saúde que mostrava, não combinava muito com os outros internos.

Sentei-me ao seu lado e perguntei:

- O que você está fazendo aqui?

O rapaz olhou surpreso. Mas, vendo que eu não era um dos médicos, respondeu:

- É muito simples. Meu pai, um brilhante advogado, queria que eu fosse como ele. Meu tio, que tinha um grande entreposto comercial, gostaria que eu seguisse seu exemplo. Minha mãe desejava que eu fosse a imagem do seu adorado pai. Minha irmã sempre me citava seu marido como exemplo de um homem bem-sucedido. Meu irmão procurava treinar-me para ser um excelente atleta como ele.

Parou um instante e continuou:

- E o mesmo acontecia com meus professores na escola, o mestre de piano, o tutor de inglês - todos estavam determinados em suas ações e convencidos de que eram o melhor exemplo a seguir. Ninguém me olhava como se deve olhar um homem, mas como se olha no espelho.

"Dessa maneira, resolvi me internar neste asilo. Pelo menos aqui eu posso ser eu mesmo."

Do livro: Histórias para pais, filhos e netos - Paulo Coelho - Editora Globo