E
imprescindível esquecer o mal para que o bem se efetue.
Onde
trabalhas, exercita a tolerância construtiva para que a tarefa não se escravize
a perturbações...
Em
casa, guarda o entendimento fraterno, a fim de que a sombra não te algeme o
espírito ao desespero...
Onde
estiveres e onde fores, lembra-te do perdão incondicional, para que o auxílio
dos outros te assegure paz à vida.É indispensável que a compreensão reine hoje
entre nós, para que amanhã não estejamos encarcerados na rede das trevas.
A
morte não é libertação pura e simples.
Desencarnar-se a alma do corpo não é exonerar-se dos sentimentos que lhe são próprios.
Muitos
conduzem consigo, além-túmulo, uma taça de fel envenenado com que aniquilam os
melhores sonhos dos que ficaram na Terra, e muitos dos que ficam na Terra
conservam consigo no coração um vaso de fogo vivo com que destróem as melhores
esperanças dos que demandam o cinzento portal do túmulo.
Não
procures para tua alma o inferno invisível do ódio.
Acomoda-te
com o adversário ainda hoje, procurando entendê-lo e servi-lo, para que amanhã
não te matricules em aflitivas contendas com forças ocultas.
Transferir
a reconciliação para o caminho da morte é atormentar o caminho da própria vida.
Desculpa
sempre, reconhecendo que não prescindimos da paciência alheia.
Nem
sempre somos nós a vítima real, de vez que, por atitudes imanifestas, induzimos
o próximo a agir contra nós convertendo-nos, ante os tribunais da Justiça
Divina, em autores, intelectuais dos delitos que passamos a lamentar
indebitamente diante dos outros.
Toda
intolerância é violência.
Toda
dureza espiritual é crueldade.
Quase
sempre, a crítica é corrosivo do bem, tanto quanto a acusação habitualmente, é
um chicote de brasas.
E
sabendo que encontraremos na estrada a projeção de nós mesmos, conservemos o
perdão por defensor de nossa liberdade, ajudando agora para que não sejamos
desajudados depois.
Espírito: EMMANUEL - Médium:
Francisco Cândido Xavier - Livro: "Trevo de
Idéias"
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