Enquanto estava entretida com meus afazeres domésticos, refletia sobre uma das inúmeras lições deixadas pelo Mestre. "Orai e vigiai".
Nós oramos e vigiamos. O próximo. Os irmãos encarnados e desencarnados que consideramos serem nossos algozes, os que nos ameaçam. Esquecemos que nossa maior ameaça, somos nós mesmos.
Quando Jesus nos avisou quanto à necessidade da vigilância, com certeza se referia também à auto-vigilância. Nós liberamos nosso pensamento, nossas atitudes, nossos sentimentos, com muita facilidade, ainda. Somos irrefletidos, não ponderamos e, quando algo acontece pela nossa invigilância, delegamos a responsabilidade às forças alheias.
Na errônea idéia de que sermos resignados é mostrarmo-nos controlados, ou controladores de nossos sentimentos, afetamos nosso corpo físico com as dores emocionais reprimidas. Entendemos que isso seja vigiar, estar atento para as "influências".
Vigiar é ter presentes as lições do Mestre, desde o despertar até entregarmo-nos ao sono físico, para que estejamos também atentos, durante o repouso.
Pensarmos em como o Mestre agiria em determinadas situações que se nos deparam, deveria ser nosso primeiro pensamento do dia. Ao nos prepararmos para as atividades diárias, recordar as Suas lições e tê-las como guia, como roteiro seguro para obtermos sucesso na maior empresa que temos: NÓS mesmos.
Administrar essa empresa com sucesso, é escolhermos o caminho certo para alcançarmos o objetivo final que é a nossa reforma moral E, reforma moral não é outra coisa, senão aplicarmos na nossa existência, as lições eternas do Mestre do amor: Jesus.
E, para reconhecermos nossas deformidades morais que devem ser corrigidas, é necessário Orar e Vigiar.
Autoria: Vitoria Haubert
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