Não quer isso dizer que devamos aceitar o ponto de vista da outra pessoa. Simplesmente significa que estamos dispostos a tentar compreendê-la. Só seremos capazes disso quando aceitarmos que cada um é conformado pelas próprias vivências, que são válidas para quem as vivenciou, mesmo que contradigam as nossas.
Não podemos esperar que todos vejam o mundo da mesma forma. Teremos verdadeira empatia quando conseguirmos sair de nós mesmos e tentarmos ver como o mundo parece aos olhos do outro. Já encontrei muitas pessoas desagradáveis que, à primeira vista, poderia, ser facilmente descartadas e esquecidas. Mas depois de algum tempo, conheci-as melhor, e vi que mergulhava numa aceitação de seu comportamento.
Isso me ensinou a evitar os repentinos juízos negativos que muitas vezes fazemos de algumas pessoas, por ter descoberto o erro que muitas vezes cometemos nessa espécie de julgamento.
Quando a empatia se torna uma hábito, e deixamos de nos inflamar pela paixão do momento, nossa capacidade de amar passa a ser ilimitada. Quando procuramos o bem nas outras pessoas, descobrimos o que há de melhor em nós mesmos.
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