Você saberia definir, com exatidão, o que é coragem?
Muitos, talvez, respondam a esta pergunta fazendo referência a atos impulsivos, impensados, e até mesmo violentos que, não raramente, colocam a vida de alguém em risco.
Quase sempre esta palavra está associada à impetuosidade e à agressividade nos atos, o que leva os indivíduos a resvalarem na precipitação, incapazes de conter ímpetos de violência sob a desculpa de serem corajosos.
Mas, então, qual o real significado desta palavra?
Um dicionário renomado da língua brasileira define coragem como a energia moral perante situações difíceis.
A coragem verdadeira traz, em si, o equilíbrio como base de todas as decisões, de todos os sentimentos, de todas as atitudes.
Dá forças para suportar todas as dificuldades sem derrotismo; mas com o entendimento do que está acontecendo, e, consequentemente, com a possibilidade de buscar a melhor maneira de enfrentar qualquer situação.
Quem é corajoso traz em si a serena confiança nas próprias resistências, não se expondo indevidamente, nem se permitindo os sentimentos inferiores de raiva, ou o desejo de vingança.
Ter autodisciplina exige coragem. A autodisciplina desenvolve verdadeiros tesouros morais que enriquecem o ser humano.
Coragem é conquista conseguida na sucessão das experiências evolutivas, entre variadas dificuldades e sofrimentos, mediante os quais se adquire resistência moral e calma.
É a força moral daqueles que, sendo pobres de haveres materiais, perseveram diante das dificuldades com resignação, sem desistir.
É a força que impele os idealistas que, com convicção, defendem aquilo em que acreditam, e não forçam outros a neles acreditar.
É necessário coragem para que o indivíduo mantenha-se humano, comporte-se de maneira adequada, sofra com dignidade, alegre-se sem exageros.
Pais corajosos educam seus filhos com base em valores morais e éticos.
Filhos corajosos respeitam e amam seus pais, e não se deixam guiar por modismos ou frivolidades.
Famílias corajosas mantêm-se unidas, e seus membros apoiam-se mutuamente nas dificuldades, alegrando-se todos com os sucessos de cada um.
O estudante corajoso valoriza o aprendizado; o mestre corajoso não desiste jamais.
O cidadão corajoso ama sua pátria e respeita as leis vigentes.
O ser humano verdadeiramente corajoso não tem medo de amar. Sim, amar a todos como nosso Mestre Jesus a todos recomendou.
Nada igual à coragem de Jesus que nunca abandonou Suas convicções, mas que, em nenhum momento usou de violência moral ou física para fazer com que Nele acreditassem ou que O seguissem!
Nada igual à coragem de Jesus que a todos amou, entendeu e perdoou, mesmo nos momentos de maior sofrimento!
Redação do Momento Espírita
Este blog destina-se a homenagear o nosso Divino Pai Eterno e levar a todos uma palavra de conforto, pensamentos, vídeos e histórias que mostram a grandeza do nosso Pai e como Ele age em tudo que nos cerca. Todas as religiões que exaltam nosso Divino Pai Eterno serão divulgadas nesse espaço, pois, o que mais queremos e a união e o fortalecimento de todos em torno do Pai. Seja Bem-vindo e traga-nos sugestões e pedidos.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Mude a direção de sua mente.
O envolvimento material e os seus traumatismos
prendem sua mente ao campo do egoísmo.
Trazem-lhe danos.
Vire as antenas de sua mente para o plano
interno, onde Deus está presente.
Ali existe beleza, luz, harmonia, alegria, amor, paz.
Esforce-se nesse sentido.
Você descobrirá o seu EU VERDADEIRO.
O seu EU VERDADEIRO é o recanto da paz
legítima e da felicidade sem máculas.
Lourival Lopes
Extraído de "Sementes de felicidade"
prendem sua mente ao campo do egoísmo.
Trazem-lhe danos.
Vire as antenas de sua mente para o plano
interno, onde Deus está presente.
Ali existe beleza, luz, harmonia, alegria, amor, paz.
Esforce-se nesse sentido.
Você descobrirá o seu EU VERDADEIRO.
O seu EU VERDADEIRO é o recanto da paz
legítima e da felicidade sem máculas.
Lourival Lopes
Extraído de "Sementes de felicidade"
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
TEU RECOMEÇO
A cada momento podes recomeçar uma tarefa edificante que ficou interrompida. Nunca é tarde para fazê-lo; todavia, é muito danoso não lhe dar prosseguimento.
Parar uma atividade por motivos superiores às forças é fenômeno natural. Deixá-la ao abandono é falência moral.
A vida é constituída de desafios constantes. Sai-se de um para outro em escala ascendente de valores e conquistas intelectos-morais.
Sempre há que se começar a vida de novo.
Uma decepção que parece matar as aspirações superiores; um insucesso que se afigura como um desastre total; um ser querido que morreu e deixou uma lacuna impreenchível; uma enfermidade cruel que esfacelou as resistências; um vício que, por pouco, não conduziu à loucura; um prejuízo financeiro que anulou todas as futuras aparentes possibilidades; uma traição que poderia ter-te levado ao suicídio, são apenas motivos para recomeçar de novo e nunca para se desistir de lutar.
Não houvesse esses fenômenos negativos na convivência humana, no atual estágio de desenvolvimento das criaturas, e os estímulos para o progresso e a libertação seriam menores.
Colhido nas malhas de qualquer imprevisto ou já esperado problema aterrador, tem calma e medita, ao invés de te deixares arrastar pela convulsão que se irá estabelecer. Refugia-te na oração, a fim de ganhares força e inspiração divina.
Como tudo passa, isto também passará, e, quando tal acontecer, faze teu recomeço, a princípio, com cautela, parcimonioso, até que te reintegre novamente na ação plenificadora.
Teu recomeço é síndrome de próxima felicidade.
Parar uma atividade por motivos superiores às forças é fenômeno natural. Deixá-la ao abandono é falência moral.
A vida é constituída de desafios constantes. Sai-se de um para outro em escala ascendente de valores e conquistas intelectos-morais.
Sempre há que se começar a vida de novo.
Uma decepção que parece matar as aspirações superiores; um insucesso que se afigura como um desastre total; um ser querido que morreu e deixou uma lacuna impreenchível; uma enfermidade cruel que esfacelou as resistências; um vício que, por pouco, não conduziu à loucura; um prejuízo financeiro que anulou todas as futuras aparentes possibilidades; uma traição que poderia ter-te levado ao suicídio, são apenas motivos para recomeçar de novo e nunca para se desistir de lutar.
Não houvesse esses fenômenos negativos na convivência humana, no atual estágio de desenvolvimento das criaturas, e os estímulos para o progresso e a libertação seriam menores.
Colhido nas malhas de qualquer imprevisto ou já esperado problema aterrador, tem calma e medita, ao invés de te deixares arrastar pela convulsão que se irá estabelecer. Refugia-te na oração, a fim de ganhares força e inspiração divina.
Como tudo passa, isto também passará, e, quando tal acontecer, faze teu recomeço, a princípio, com cautela, parcimonioso, até que te reintegre novamente na ação plenificadora.
Teu recomeço é síndrome de próxima felicidade.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
10 sugestões
1° Não se preocupe, de todas as atividades humanas, preocupar-se, é a menos produtiva.
2° Não se deixe dominar pelo medo, a maior parte das coisas que tememos nunca acontecem.
3° Não guarde rancor, ele é uma das cargas mais pesadas da vida.
4° Enfrente um problema de cada vez, seja como for, só poderá tratá-los um por um.
5° Não leve os problemas para a cama, são maus companheiros do sono.
6° Não compre os problemas dos outros, eles podem lidar com eles melhor do que você.
7° Não reviva o passado, ele já passou. Concentre-se no que se passa na tua vida e seja feliz agora.
8° Seja um bom ouvinte, só quando escutar, obterás idéias diferentes das tuas.
9° Não se deixe abater pela frustração, a autocompaixão só interfere com as ações positivas.
10° Contabilize todas as coisas boas, mas não esqueça as pequenas. Muitas coisas boas pequenas, fazem uma grande.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Desculpe o transtorno, estou em construção!
Durante a nossa vida causamos transtornos na vida de muitas pessoas,
porque somos imperfeitos. Nas esquinas da vida, pronunciamos palavras
inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais
próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente. Mas agredimos.
Não respeitamos o tempo do outro, a história do outro. Parece que o
mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe.
E, assim, vamos causando transtornos. Esses tantos transtornos mostram que não estamos prontos, mas em construção. Tijolo a tijolo, o templo da nossa história vai ganhando forma.
O outro também está em construção e também causa transtornos. E, às
vezes, um tijolo cai e nos machuca. Outras vezes, é o cal ou o cimento que suja nosso rosto. E quando não é um, é outro. E o tempo todo nós temos que nos limpar e cuidar das feridas, assim como os outros que convivem conosco também têm de fazer.
Os erros dos outros, os meus erros. Os meus erros, os erros dos outros.
Esta é uma conclusão essencial: todas as pessoas erram. A partir dessa conclusão, chegamos a uma necessidade humana e cristã: o perdão.
Perdoar é cuidar das feridas e sujeiras. É compreender que os transtornos são muitas vezes involuntários. Que os erros dos outros são semelhantes aos meus erros e que, como caminhantes de uma jornada,
é preciso olhar adiante. Se nos preocupamos com o que passou, com a poeira, com o tijolo caído, o horizonte deixará de ser contemplado. E erá um desperdício.
O convite que faço é que você experimente a beleza do perdão. É um banho na alma! Deixa leve! Se eu errei, se eu o magoei, se eu o julguei mal, desculpe-me por todos esses transtornos… Estou em
construção!
Gabriel Chalita
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Livre arbítrio
Ninguém melhor que você pode saber o que é bom para a sua vida. Ninguém, com suas experiências, por mais frutuosas que tenham sido, poderá ditar o que você deve ou não fazer.
Quando estiver diante de uma escolha difícil... quando seu coração disser uma coisa e a razão, acompanhada de amigos, família, namorado ou namorada, disser outra, pense bem.
Não se deixe levar por uma coisa, nem outra. O coração é facilmente levado por emoções e tem tendência a fazer com que percamos um pouco a nossa razão, ou a capacidade de raciocínio coerente. O coração é um romântico incorrigível!
Mas a razão sozinha não poderá ditar as regras da sua vida. Nem tampouco os que convivem com você. É preciso levar em conta a suas necessidades de bem-estar. Fazer algo porque todo mundo acha que deve ser assim é absurdo. É muito importante não magoar e nem decepcionar os outros, mas isso não deve ser às custas do sacrifício da própria vontade e necessidade de ser feliz. Ninguém, por mais próximo que seja, poderá decidir o que você vai viver. É sua vida! E você só tem essa!
É muito fácil dizer o que os outros devem ou não fazer. Não é por que se está de fora que vê-se melhor. A verdade é que decidindo por nós as pessoas tornam-se responsáveis pelas nossas escolhas. Mas isso, pode ter certeza, não passa pela cabeça delas. Se formos infelizes depois elas não vão dizer: "descanse, fique de fora que vou ser infeliz por você, pois a culpa foi minha." E, para falar a verdade, mesmo se fosse o caso, isso não seria possível. Ninguém, sofrendo nossas dores, faz com que dôa menos em nós.
É digno e honesto cumprir promessas. Mas é desonesto cumpri-las somente por dever, sem que haja um real sentimento movendo essa decisão.
Ser honesto com os outros é muito bom. Mas, antes, é fundamental ser honesto consigo mesmo.
Por mais doloroso que seja, por mais difícil que possa parecer, libere-se do que pensam e dizem os outros. Pergunte-se: - o que eu quero para minha vida?
Uma coisa é certa: talvez você não saiba exatamente o que você quer, mas sabe muito bem o que não quer.
Quando seu coração estiver brigando com sua razão, tente pensar no que vai te fazer feliz a longo prazo.
Mas, mais importante ainda, feche seus olhos e se entregue nas Mãos dAquele que nos conhece antes mesmos que fôssemos nós. Mas faça isso de verdade, com sua alma. Ele sabe do nosso amanhã. E Ele não vai decidir por nós, ou impôr, mas vai certamente nos colocar uma luz que vai clarear nosso caminho.
E fique atento... os sinais aparecerão. E você saberá qual o caminho escolher. Talvez as pessoas mais próximas não entendam, se isso vier a contrariá-las. Mas eu aprendi que na vida habitua-se a tudo.
Todo ser humano merece respeito. E os que te amam saberão entender.
E eu digo: tente encontrar o equilíbrio entre o que diz seu coração e a razão. A sua escolha será certa!
Que Deus te abençoe!
Letícia Thompson
Quando estiver diante de uma escolha difícil... quando seu coração disser uma coisa e a razão, acompanhada de amigos, família, namorado ou namorada, disser outra, pense bem.
Não se deixe levar por uma coisa, nem outra. O coração é facilmente levado por emoções e tem tendência a fazer com que percamos um pouco a nossa razão, ou a capacidade de raciocínio coerente. O coração é um romântico incorrigível!
Mas a razão sozinha não poderá ditar as regras da sua vida. Nem tampouco os que convivem com você. É preciso levar em conta a suas necessidades de bem-estar. Fazer algo porque todo mundo acha que deve ser assim é absurdo. É muito importante não magoar e nem decepcionar os outros, mas isso não deve ser às custas do sacrifício da própria vontade e necessidade de ser feliz. Ninguém, por mais próximo que seja, poderá decidir o que você vai viver. É sua vida! E você só tem essa!
É muito fácil dizer o que os outros devem ou não fazer. Não é por que se está de fora que vê-se melhor. A verdade é que decidindo por nós as pessoas tornam-se responsáveis pelas nossas escolhas. Mas isso, pode ter certeza, não passa pela cabeça delas. Se formos infelizes depois elas não vão dizer: "descanse, fique de fora que vou ser infeliz por você, pois a culpa foi minha." E, para falar a verdade, mesmo se fosse o caso, isso não seria possível. Ninguém, sofrendo nossas dores, faz com que dôa menos em nós.
É digno e honesto cumprir promessas. Mas é desonesto cumpri-las somente por dever, sem que haja um real sentimento movendo essa decisão.
Ser honesto com os outros é muito bom. Mas, antes, é fundamental ser honesto consigo mesmo.
Por mais doloroso que seja, por mais difícil que possa parecer, libere-se do que pensam e dizem os outros. Pergunte-se: - o que eu quero para minha vida?
Uma coisa é certa: talvez você não saiba exatamente o que você quer, mas sabe muito bem o que não quer.
Quando seu coração estiver brigando com sua razão, tente pensar no que vai te fazer feliz a longo prazo.
Mas, mais importante ainda, feche seus olhos e se entregue nas Mãos dAquele que nos conhece antes mesmos que fôssemos nós. Mas faça isso de verdade, com sua alma. Ele sabe do nosso amanhã. E Ele não vai decidir por nós, ou impôr, mas vai certamente nos colocar uma luz que vai clarear nosso caminho.
E fique atento... os sinais aparecerão. E você saberá qual o caminho escolher. Talvez as pessoas mais próximas não entendam, se isso vier a contrariá-las. Mas eu aprendi que na vida habitua-se a tudo.
Todo ser humano merece respeito. E os que te amam saberão entender.
E eu digo: tente encontrar o equilíbrio entre o que diz seu coração e a razão. A sua escolha será certa!
Que Deus te abençoe!
Letícia Thompson
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
JOÃO PAULO II E MEIR LAU...
Quase no fim do papado de João Paulo II, as autoridades de Israel solicitaram ao Vaticano uma audiência para o maior rabino judeu da época.
O papa, com a doença de Parkinson bastante avançada, quase não tinha condições de falar, porém, se fosse negada essa reivindicação, poderia criar nova barreira de separação entre o Judaísmo e o Catolicismo.
O papa concordou em receber o grande rabino.
No dia marcado, em audiência especial que deveria ser muito rápida, chegou o rabino e, diante dos jornalistas, da mídia, de entidades que estavam presentes, após saudar o papa, falou-lhe:
- Excelência, o curioso é que não o chamou de Santidade, que é o título que a Igreja lhe dá, eu gostaria de contar-lhe uma história.
“- No ano de 1942, quando a Polônia tombou totalmente na mão do Nazismo, em uma aldeia ao Norte, uma mulher cujos familiares foram para Auschwitz, o fatídico campo de extermínio, tinha um filho de dois anos, e ela logo se deu conta que ele ia na próxima remessa, mas era muito amiga de uma senhora católica.
Então, ela perguntou à mulher católica se ela seria capaz de receber o seu filhinho, criá-lo, e quando a guerra terminasse, se o mandaria para Israel, porque ela, a mãe, tinha a certeza que o seu filho tinha uma grande missão na Terra.
A senhora católica, muito comovida, sabendo que ela iria para o campo de extermínio hoje ou depois, concordou em tomar a criança, adotá-la e criá-la como filho.
Assim o fez. Tomou a criança, levou para a sua casa e menos de um mês depois, a senhora foi levada para o campo de Auschwitz, onde morreu.
Passaram-se os anos e a guerra terminou. A criança estava com seis anos, já no período de paz, quando a mãe adotiva católica fez um grande conflito.
Ela havia prometido que mandaria a criança para Israel, por ser um menino judeu, mas como católica ela tinha o dever de tornar a criança cristã e católica, porque, segundo o dogma, não sendo católico, vai para o Inferno. Ela amava tanto a criança que não desejava que a criança fosse para o Inferno.
Estabelecido o conflito, ela não encontrava uma resposta, porque havia prometido à mãe que a mandaria para um kibutz em Israel.
Então essa mulher sábia resolveu recorrer ao pároco da aldeia. Contou-lhe tudo, e ele disse:
- Mas seu dever, como católica, é batizar a criança e torná-la católica.
- Mas padre, eu prometi à mãe que a mandaria para Israel.
- Então o seu dever é mandar a criança para Israel.
E ela assim o fez. Mandou a criança, que foi adotada. Manteve a correspondência.
A criança cresceu e freqüentou escolas rabínicas. A senhora católica morreu na Polônia e aquela criança tornou-se um rabino, um rabino muito importante.
Aí, ele se voltou para o papa e disse:
- Excelência, aquela criança sou eu. Graças à grandeza dessa mulher católica, que atendeu ao apelo de minha mãe dizendo que eu teria uma missão no mundo, a minha missão é a fraternidade universal, eu aqui estou para agradecer ao gesto de tolerância, de misericórdia e de dever daquela mãe católica.
Houve um silêncio. As pessoas sorriram e ele disse:
- Mas eu ainda não terminei. Excelência, eu estou aqui porque aquele pároco era Vossa Excelência. Foi Vossa Excelência, ainda padre, jovem, que aconselhou a minha mãe católica a mandar-me para Israel. Então, eu venho agradecer-lhe porque foi graças à sua palavra, ao seu exemplo de amor e de união das raças e união das religiões, que eu sou hoje, no colégio rabínico, uma das pessoas mais importantes em teologia da Torá”.
O papa comoveu-se até as lágrimas e tentou voltar ao passado para identificar, mas não conseguiu, porque a sua vida havia sido rica de gestos de amor, embora a sua convicção formal da Igreja, a sua convicção de amor ao Cristo, que a todos abraçava, era maior do que os interesses políticos e sociais da religião abraçada.
Então os dois se abraçaram e o papa disse, com muita dificuldade:
- Muito obrigado.
E encerrou-se a audiência do papa João Paulo II com o rabino Meir Lau...
Tenho pesquisado muito qual a maior necessidade do ser humano, e todas as indicações são para o Amor.
A enfermidade que corrói boa parte da Humanidade é a falta de amor. O que mais se vê é muita, mas muita gente cultivando o desamor. Não amam nem a si mesmo, como Jesus ensinou, e daí vão “amar o próximo como a si mesmos...” Lamentável que assim seja...
Os exemplos de altruísmo, de amor imenso campeiam mundo afora. É só tentar segui-los, afinal, embora seja difícil aprender a AMAR, isso é possível, e mesmo não podendo de uma hora para outra virar expoentes máximos do amor, tal um João Paulo II, Chico Xavier, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, e tantos outros, ao menos podemos tentar...
Se a Humanidade está doente, o remédio é o AMOR...
O papa, com a doença de Parkinson bastante avançada, quase não tinha condições de falar, porém, se fosse negada essa reivindicação, poderia criar nova barreira de separação entre o Judaísmo e o Catolicismo.
O papa concordou em receber o grande rabino.
No dia marcado, em audiência especial que deveria ser muito rápida, chegou o rabino e, diante dos jornalistas, da mídia, de entidades que estavam presentes, após saudar o papa, falou-lhe:
- Excelência, o curioso é que não o chamou de Santidade, que é o título que a Igreja lhe dá, eu gostaria de contar-lhe uma história.
“- No ano de 1942, quando a Polônia tombou totalmente na mão do Nazismo, em uma aldeia ao Norte, uma mulher cujos familiares foram para Auschwitz, o fatídico campo de extermínio, tinha um filho de dois anos, e ela logo se deu conta que ele ia na próxima remessa, mas era muito amiga de uma senhora católica.
Então, ela perguntou à mulher católica se ela seria capaz de receber o seu filhinho, criá-lo, e quando a guerra terminasse, se o mandaria para Israel, porque ela, a mãe, tinha a certeza que o seu filho tinha uma grande missão na Terra.
A senhora católica, muito comovida, sabendo que ela iria para o campo de extermínio hoje ou depois, concordou em tomar a criança, adotá-la e criá-la como filho.
Assim o fez. Tomou a criança, levou para a sua casa e menos de um mês depois, a senhora foi levada para o campo de Auschwitz, onde morreu.
Passaram-se os anos e a guerra terminou. A criança estava com seis anos, já no período de paz, quando a mãe adotiva católica fez um grande conflito.
Ela havia prometido que mandaria a criança para Israel, por ser um menino judeu, mas como católica ela tinha o dever de tornar a criança cristã e católica, porque, segundo o dogma, não sendo católico, vai para o Inferno. Ela amava tanto a criança que não desejava que a criança fosse para o Inferno.
Estabelecido o conflito, ela não encontrava uma resposta, porque havia prometido à mãe que a mandaria para um kibutz em Israel.
Então essa mulher sábia resolveu recorrer ao pároco da aldeia. Contou-lhe tudo, e ele disse:
- Mas seu dever, como católica, é batizar a criança e torná-la católica.
- Mas padre, eu prometi à mãe que a mandaria para Israel.
- Então o seu dever é mandar a criança para Israel.
E ela assim o fez. Mandou a criança, que foi adotada. Manteve a correspondência.
A criança cresceu e freqüentou escolas rabínicas. A senhora católica morreu na Polônia e aquela criança tornou-se um rabino, um rabino muito importante.
Aí, ele se voltou para o papa e disse:
- Excelência, aquela criança sou eu. Graças à grandeza dessa mulher católica, que atendeu ao apelo de minha mãe dizendo que eu teria uma missão no mundo, a minha missão é a fraternidade universal, eu aqui estou para agradecer ao gesto de tolerância, de misericórdia e de dever daquela mãe católica.
Houve um silêncio. As pessoas sorriram e ele disse:
- Mas eu ainda não terminei. Excelência, eu estou aqui porque aquele pároco era Vossa Excelência. Foi Vossa Excelência, ainda padre, jovem, que aconselhou a minha mãe católica a mandar-me para Israel. Então, eu venho agradecer-lhe porque foi graças à sua palavra, ao seu exemplo de amor e de união das raças e união das religiões, que eu sou hoje, no colégio rabínico, uma das pessoas mais importantes em teologia da Torá”.
O papa comoveu-se até as lágrimas e tentou voltar ao passado para identificar, mas não conseguiu, porque a sua vida havia sido rica de gestos de amor, embora a sua convicção formal da Igreja, a sua convicção de amor ao Cristo, que a todos abraçava, era maior do que os interesses políticos e sociais da religião abraçada.
Então os dois se abraçaram e o papa disse, com muita dificuldade:
- Muito obrigado.
E encerrou-se a audiência do papa João Paulo II com o rabino Meir Lau...
Tenho pesquisado muito qual a maior necessidade do ser humano, e todas as indicações são para o Amor.
A enfermidade que corrói boa parte da Humanidade é a falta de amor. O que mais se vê é muita, mas muita gente cultivando o desamor. Não amam nem a si mesmo, como Jesus ensinou, e daí vão “amar o próximo como a si mesmos...” Lamentável que assim seja...
Os exemplos de altruísmo, de amor imenso campeiam mundo afora. É só tentar segui-los, afinal, embora seja difícil aprender a AMAR, isso é possível, e mesmo não podendo de uma hora para outra virar expoentes máximos do amor, tal um João Paulo II, Chico Xavier, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, e tantos outros, ao menos podemos tentar...
Se a Humanidade está doente, o remédio é o AMOR...
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Mãe desnecessária
A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
Asas para voar... - Raízes para voltar... - Motivos para ficar... " - Dalai Lama
Marcia Neder
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Uma batalha hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.
Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.
Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.
Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.
A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.
Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
Asas para voar... - Raízes para voltar... - Motivos para ficar... " - Dalai Lama
Marcia Neder
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
SOU FILHO DE DEUS
Repita para si mesmo:
"Deus é amor, eu sou filho do amor.
Deus é bondade, eu sou filho da bondade.
Deus é paz, eu sou filho da paz.
Deus é beleza, eu sou filho da beleza.
Deus é poder, eu sou filho do poder.
Deus e saúde, eu sou filho da saúde.
Deus é eterno, eu sou filho da eternidade.
Eu sou o SEU FILHO, Senhor.
Tenho em mim o amor, a paz, a saúde, a beleza, a eternidade.
Por isso, SOU FELIZ".
Lourival Lopes
"Deus é amor, eu sou filho do amor.
Deus é bondade, eu sou filho da bondade.
Deus é paz, eu sou filho da paz.
Deus é beleza, eu sou filho da beleza.
Deus é poder, eu sou filho do poder.
Deus e saúde, eu sou filho da saúde.
Deus é eterno, eu sou filho da eternidade.
Eu sou o SEU FILHO, Senhor.
Tenho em mim o amor, a paz, a saúde, a beleza, a eternidade.
Por isso, SOU FELIZ".
Lourival Lopes
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Deus ainda fala com as pessoas?
Um jovem espiritualista foi para o estudo da bíblia na residência de um casal amigo. Era noite de quinta-feira. O casal dividiu o estudo entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor. O jovem não pode deixar de querer saber se "Deus ainda fala com as pessoas?". Após o estudo, ele saiu para um café com os amigos que estavam na reunião familiar e eles discutiram mais um pouco sobre a mensagem da noite. De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.
Era aproximadamente 22 horas quando o jovem se despediu dos amigos e começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- Deus, se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho, como se uma voz falasse dentro de sua cabeça: "Pare e compre um galão de leite". Ele balançou a cabeça e falou alto:
-Deus, é o Senhor?
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: "Compre um galão de leite". O jovem pensou em Samuel que mesmo não reconhecendo a voz de Deus, correu para ele.
-Muito bem, Deus, no caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite!
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido "Vire naquela rua". Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto:
- Muito bem, Deus. Eu o farei.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área misto de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estava escura, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo, "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.
- Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta,
- Muito bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pode ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- Quem está aí? O que você quer?
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
- O que é? O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- Comprei isto para vocês. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia, segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas rezei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... você é um anjo?
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o nas mãos do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde aos pedidos justos e verdadeiros.
Era aproximadamente 22 horas quando o jovem se despediu dos amigos e começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- Deus, se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho, como se uma voz falasse dentro de sua cabeça: "Pare e compre um galão de leite". Ele balançou a cabeça e falou alto:
-Deus, é o Senhor?
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: "Compre um galão de leite". O jovem pensou em Samuel que mesmo não reconhecendo a voz de Deus, correu para ele.
-Muito bem, Deus, no caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite!
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido "Vire naquela rua". Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto:
- Muito bem, Deus. Eu o farei.
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área misto de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estava escura, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo, "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se.
- Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta,
- Muito bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pode ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
- Quem está aí? O que você quer?
A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
- O que é? O jovem entregou-lhe o galão de leite.
- Comprei isto para vocês. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia, segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
- Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas rezei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
- Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... você é um anjo?
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o nas mãos do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde aos pedidos justos e verdadeiros.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Metáfora do Golfinho, da carpa e do tubarão
Uma brilhante metáfora criada por Dudley Lynch e Paul Kordis do Brain Technologies Institute - do tubarão, da carpa e do golfinho.
Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos. A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino.
Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.
Declaração que a carpa faz para si mesmo:
"Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."
Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!
"Eu vou tomar de alguém!" O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si mesmo:
"Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."
O terceiro tipo de animal: o golfinho. Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.
Os "Verdadeiros" golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.
O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.
Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.
Declaração que o golfinho faz para si mesmo:
"Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."
Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós?
Achamos que podemos.
Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos. A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino.
Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar.
Declaração que a carpa faz para si mesmo:
"Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico."
Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!
"Eu vou tomar de alguém!" O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si mesmo:
"Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."
O terceiro tipo de animal: o golfinho. Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.
Os "Verdadeiros" golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos.
O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo.
Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.
Declaração que o golfinho faz para si mesmo:
"Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos."
Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós?
Achamos que podemos.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Vende-se Tudo
No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo oque ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentad os que alguém aparecesse.
Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi.
Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.
Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto.
Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.
... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir.
Martha Medeiros
sábado, 16 de fevereiro de 2013
O Profundo Amor de Deus por Mim...
Deus me ama tão profundamente, que: Não me livra dos problemas
que eu preciso enfrentar, para amadurecer e me sentir mais forte.
Não me poupa das tristezas e decepções, que são
necessárias para o meu crescimento.
Deus me ama tão profundamente, que:
Me permite experimentar a dor física e a dor da alma,
para que eu me torne cada vez mais sensível e mais humana.
Não tem me dado uma vida de riquezas e nem de facilidades.
Mas, também, não tem me dado uma vida de pobreza
extrema e nem de necessidades.
Deus me ama tão profundamente, que:
Ele me dá uma vida, onde eu possa ter, na medida
certa, tudo que preciso para viver com honestidade.
Ele me fez entender que o meu tempo aqui é curto,
para acumular coisas desnecessárias à minha espiritualidade.
Ele tem me dado, principalmente, o que eu posso
levar comigo, quando eu partir, e entregar a Ele,
no momento do nosso encontro.
Deus, em sua suprema sabedoria, sabe o que
eu preciso para ser feliz. Ele sabe que a minha felicidade não
está nas coisas materiais. Ele sabe que se eu tivesse uma vida
de riquezas, provavelmente, eu daria tanto valor
as futilidades que até me esqueceria Dele.
E se eu esquecesse Dele, logo, chegaria um dia em
que eu me sentiria extremamente infeliz. Repleta de valores
materiais, mas vazia por dentro.
Deus me ama tão profundamente, que:
Tem feito de mim, uma pessoa forte, esforçada,
lutadora, que sonha, que chora, que cai e se levanta,
que olha pra cima, e que vê longe...
Muito além do que se pode tocar com as mãos.
Tem feito de mim, uma pessoa que busca dar a
sua parcela de contribuição para a vida. E que vive
para realizar o que anseia espiritualmente. Mesmo que sozinha.
Porque sozinha nunca estarei.
Tenho o profundo amor de Deus comigo.
Deus me ama tão profundamente, que me fez entender:
Que o tempo que eu perco nas minhas lutas diárias,
que a dor física e a dor da alma me aproxima mais Dele.
Que nas minhas tristezas e decepções ele está sempre comigo.
Que bom! Que não consiga nada com tanta facilidade!
Porque assim, eu consigo valorizar minhas pequenas conquistas.
Que eu tenho problemas para enfrentar! Porque, assim, eu aprendo,
evoluo e amadureço. Que bom! Que eu não tenho
nada do que reclamar, tenho, somente, o que
agradecer a Deus por tudo!
Que Deus não se esquece de mim! O Senhor, em sua
suprema sabedoria, sabe o que
eu preciso para ser feliz.
Desconheço o Autor
que eu preciso enfrentar, para amadurecer e me sentir mais forte.
Não me poupa das tristezas e decepções, que são
necessárias para o meu crescimento.
Deus me ama tão profundamente, que:
Me permite experimentar a dor física e a dor da alma,
para que eu me torne cada vez mais sensível e mais humana.
Não tem me dado uma vida de riquezas e nem de facilidades.
Mas, também, não tem me dado uma vida de pobreza
extrema e nem de necessidades.
Deus me ama tão profundamente, que:
Ele me dá uma vida, onde eu possa ter, na medida
certa, tudo que preciso para viver com honestidade.
Ele me fez entender que o meu tempo aqui é curto,
para acumular coisas desnecessárias à minha espiritualidade.
Ele tem me dado, principalmente, o que eu posso
levar comigo, quando eu partir, e entregar a Ele,
no momento do nosso encontro.
Deus, em sua suprema sabedoria, sabe o que
eu preciso para ser feliz. Ele sabe que a minha felicidade não
está nas coisas materiais. Ele sabe que se eu tivesse uma vida
de riquezas, provavelmente, eu daria tanto valor
as futilidades que até me esqueceria Dele.
E se eu esquecesse Dele, logo, chegaria um dia em
que eu me sentiria extremamente infeliz. Repleta de valores
materiais, mas vazia por dentro.
Deus me ama tão profundamente, que:
Tem feito de mim, uma pessoa forte, esforçada,
lutadora, que sonha, que chora, que cai e se levanta,
que olha pra cima, e que vê longe...
Muito além do que se pode tocar com as mãos.
Tem feito de mim, uma pessoa que busca dar a
sua parcela de contribuição para a vida. E que vive
para realizar o que anseia espiritualmente. Mesmo que sozinha.
Porque sozinha nunca estarei.
Tenho o profundo amor de Deus comigo.
Deus me ama tão profundamente, que me fez entender:
Que o tempo que eu perco nas minhas lutas diárias,
que a dor física e a dor da alma me aproxima mais Dele.
Que nas minhas tristezas e decepções ele está sempre comigo.
Que bom! Que não consiga nada com tanta facilidade!
Porque assim, eu consigo valorizar minhas pequenas conquistas.
Que eu tenho problemas para enfrentar! Porque, assim, eu aprendo,
evoluo e amadureço. Que bom! Que eu não tenho
nada do que reclamar, tenho, somente, o que
agradecer a Deus por tudo!
Que Deus não se esquece de mim! O Senhor, em sua
suprema sabedoria, sabe o que
eu preciso para ser feliz.
Desconheço o Autor
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Maravilhoso! Veja:
Cineasta português Nuno Rocha proporciona-nos um belo momento de arte cinematográfica. Ao filmar em uma rua da cidade do Porto, no Norte de Portugal, conseguiu, em pouco mais de 5 minutos,levar-nos a um desses raros momentos em que arte, no que ela tem demais sublime, eleva o ser humano à grandeza do olhar solidário! O que nos separa da situação dos sem abrigo, é uma linha ténue…Um filme absolutamente fantástico! Uma história com pés e cabeça, e com toques de genialidade. O cinema não é só "Hollywood", e os seus orçamentos completamente obscenos. Muitíssimo bem pensado e muitíssimo bem executado. Emocional, cativante, restabelece laços,mesmo quebrados. Quantas vezes somos confrontados com nós mesmos, nos momentos mais frágeis de nossa capacidade de amar?
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Aprendendo a Amar
Aprende a amar todos Indistintamente,
para conseguir encontrar dentro de ti
a luz que tanto anseias.
É fácil, muito fácil mesmo!
“Procura não distinguir o sábio do ignorante.
O rico do pobre. O amigo do inimigo.
O bem feitor do mal feitor...
Alça vôo em direção à redentora Luz.
Este é o objetivo, e,
trata de ajudar sem reservas.
Saibas levar a consolação aos tristes,
não apenas enxugando-lhes as lágrimas
que se lhes rolam à face...
Aprende, pois, a ouvir com sincero interesse
o motivo de suas agruras e estende tua mão.
Oferece o teu ombro para que se torne branda
a dor que não podes aliviar.
Aos que lutam,
leva a serena palavra da sensatez sem insuflar,
contudo, outros pensares; Julgares, ou,
querer impor diretrizes...
Evita dar conselhos
baseados em teus pontos de vista.
Lembra: Tuas causas nem sempre
são as mesmas daquele que procura teu apoio.
Ouve. Demonstra sincero interesse em apenas ouvir.
Faze do teu silêncio atento, estrondoso berrante,
a despertar sonolenta a razão anestesiada ou esquecida
em decorrência de perigosos valores absorvidos de um
rebanho perdido e não menos infeliz em seu torpe caminhar...
Ouve sempre, pois aí reside o maior incentivo:
A compreensão e o carinho.
Melhor caminho.
A quanta gente tu podes ajudar com tua palavra!
Incentivar:
Com reflexões positivas, desprovidas de censura...
Apenas deixando fluir do pensamento os odores sublimes
e venturosos do Altíssimo, que vê no entendimento das coisas,
a vitória em si mesmo...
Portanto:
Ama todos, indistintamente.’’
* Autoria: Lena Viola
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
UM PEQUENO PRESENTE
O Rev. Chalfant conta a história de um casal que estava comemorando bodas de ouro.
Alguém perguntou ao marido qual era o segredo do sucesso de seu casamento.
Como as pessoas mais idosas costumam fazer, o marido respondeu à pergunta com uma história.
Sua esposa, Sarah, foi à única namorada.
Ele cresceu em um orfanato e trabalhou muito para conquistar o que desejava.
Nunca teve tempo para namorar até o dia em que conheceu Sarah.
Antes que o jovem pudesse refletir, Sarah fez com que ele a pedisse em casamento.
Depois das promessas feitas no dia da cerimônia nupcial,
o pai de Sarah chamou o noivo de lado e entregou-lhe um pequeno presente, dizendo:
- Dentro deste presente, está tudo o que você necessita saber para ser feliz no casamento!
Nervoso, o jovem noivo rasgou a fita e papel para abrir o presente.
Dentro da caixa, havia um grande relógio de ouro.
Ele o pegou com cuidado.
Depois de examina-lo atentamente, ele viu no mostrador uma frase que leria, obrigatoriamente,
todas as vezes que quisesse saber as horas...
palavras que continham o segredo de um casamento feliz:
"DIGA ALGUMA COISA BONITA A SARAH!"
Extraído do livro ''Histórias para o coração''
Autor: Morris Chalfant
Alguém perguntou ao marido qual era o segredo do sucesso de seu casamento.
Como as pessoas mais idosas costumam fazer, o marido respondeu à pergunta com uma história.
Sua esposa, Sarah, foi à única namorada.
Ele cresceu em um orfanato e trabalhou muito para conquistar o que desejava.
Nunca teve tempo para namorar até o dia em que conheceu Sarah.
Antes que o jovem pudesse refletir, Sarah fez com que ele a pedisse em casamento.
Depois das promessas feitas no dia da cerimônia nupcial,
o pai de Sarah chamou o noivo de lado e entregou-lhe um pequeno presente, dizendo:
- Dentro deste presente, está tudo o que você necessita saber para ser feliz no casamento!
Nervoso, o jovem noivo rasgou a fita e papel para abrir o presente.
Dentro da caixa, havia um grande relógio de ouro.
Ele o pegou com cuidado.
Depois de examina-lo atentamente, ele viu no mostrador uma frase que leria, obrigatoriamente,
todas as vezes que quisesse saber as horas...
palavras que continham o segredo de um casamento feliz:
"DIGA ALGUMA COISA BONITA A SARAH!"
Extraído do livro ''Histórias para o coração''
Autor: Morris Chalfant
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
AS PORTAS
Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o medo, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se. Mas, também, tem um preço...
São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes quebra-se a cara, às vezes curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.. A vida não é rigorosa. Ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa. A cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca em abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens...
São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes quebra-se a cara, às vezes curte-se mil e uma.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.. A vida não é rigorosa. Ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa. A cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas.
E a vida enriquece quem se arrisca em abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens...
domingo, 10 de fevereiro de 2013
EMPATIA
Ter empatia é entender o ponto de vista da outra pessoa. O preceito áureo do Evangelho (fazer aos outros o que desejamos que nos façam) é um exemplo de empatia. É um poderoso traço humano para fortalecer nossas relações pessoais.
Não quer isso dizer que devamos aceitar o ponto de vista da outra pessoa. Simplesmente significa que estamos dispostos a tentar compreendê-la. Só seremos capazes disso quando aceitarmos que cada um é conformado pelas próprias vivências, que são válidas para quem as vivenciou, mesmo que contradigam as nossas.
Não podemos esperar que todos vejam o mundo da mesma forma. Teremos verdadeira empatia quando conseguirmos sair de nós mesmos e tentarmos ver como o mundo parece aos olhos do outro. Já encontrei muitas pessoas desagradáveis que, à primeira vista, poderia, ser facilmente descartadas e esquecidas. Mas depois de algum tempo, conheci-as melhor, e vi que mergulhava numa aceitação de seu comportamento.
Isso me ensinou a evitar os repentinos juízos negativos que muitas vezes fazemos de algumas pessoas, por ter descoberto o erro que muitas vezes cometemos nessa espécie de julgamento.
Quando a empatia se torna uma hábito, e deixamos de nos inflamar pela paixão do momento, nossa capacidade de amar passa a ser ilimitada. Quando procuramos o bem nas outras pessoas, descobrimos o que há de melhor em nós mesmos.
Não quer isso dizer que devamos aceitar o ponto de vista da outra pessoa. Simplesmente significa que estamos dispostos a tentar compreendê-la. Só seremos capazes disso quando aceitarmos que cada um é conformado pelas próprias vivências, que são válidas para quem as vivenciou, mesmo que contradigam as nossas.
Não podemos esperar que todos vejam o mundo da mesma forma. Teremos verdadeira empatia quando conseguirmos sair de nós mesmos e tentarmos ver como o mundo parece aos olhos do outro. Já encontrei muitas pessoas desagradáveis que, à primeira vista, poderia, ser facilmente descartadas e esquecidas. Mas depois de algum tempo, conheci-as melhor, e vi que mergulhava numa aceitação de seu comportamento.
Isso me ensinou a evitar os repentinos juízos negativos que muitas vezes fazemos de algumas pessoas, por ter descoberto o erro que muitas vezes cometemos nessa espécie de julgamento.
Quando a empatia se torna uma hábito, e deixamos de nos inflamar pela paixão do momento, nossa capacidade de amar passa a ser ilimitada. Quando procuramos o bem nas outras pessoas, descobrimos o que há de melhor em nós mesmos.
sábado, 9 de fevereiro de 2013
A canção dos pássaros
O que fiz eu, para estar aqui nesta gaiola?
Será que cantar nas árvores,
pular nos seus galhos,beber as gotas de orvalho ao amanhecer é crime?
- Se todos soubessem porque canto quando estou preso, não o achariam tão bonito assim:
- Canto de tristeza, por saber que aquele que se acha o meu dono se alegra com o meu cantar.
- Canto por saber que chega a primavera e nas flores não poderei mais pousar.
- Canto para minha amada que me espera em nosso ninho, mas sabe que não poderei mais voltar.
- Canto porque sei que quando amanhecer não terei as árvores para brincar e nem a minha amada para me acompanhar,eu canto
para não chorar.
Autoria: edu_lidice
Será que cantar nas árvores,
pular nos seus galhos,beber as gotas de orvalho ao amanhecer é crime?
- Se todos soubessem porque canto quando estou preso, não o achariam tão bonito assim:
- Canto de tristeza, por saber que aquele que se acha o meu dono se alegra com o meu cantar.
- Canto por saber que chega a primavera e nas flores não poderei mais pousar.
- Canto para minha amada que me espera em nosso ninho, mas sabe que não poderei mais voltar.
- Canto porque sei que quando amanhecer não terei as árvores para brincar e nem a minha amada para me acompanhar,eu canto
para não chorar.
Autoria: edu_lidice
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Saudade é o amor que fica
... " Ó Senhor, conserva em nós a esperança da ressurreição, a força de superação, a fé que alimenta nossas dores!!! Que as lágrimas derramadas sejam convertidas em pétalas de rosas! Que as tristezas se tornem suaves e translúcidas, pra não ofuscar o brilho da felicidade de estar vivo e poder servir ao próximo! Que as saudades guardadas sejam sobretudo uma bandeira onde o amor seja o ideal de cada um."
- Que nossos ente-queridos que se encontram em outro plano, estejam em paz e felizes.
Assim sejam, amém!
- Que nossos ente-queridos que se encontram em outro plano, estejam em paz e felizes.
Assim sejam, amém!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
A beleza de ser o que é
Ouvi contar um dia, que um rei foi a seu jardim e encontrou árvores, arbustos e flores definhando, secando e morrendo. Indignado, o rei voltou-se para o carvalho e perguntou o que estava acontecendo:
- "Ah, majestade, eu estou morrendo porque não posso ser tão alto quanto o pinheiro". Respondeu.
O rei escutou depois o pinheiro, que lhe disse:
- "Ah majestade, estou morrendo porque descobri que sou incapaz de dar uvas como a parreira."
Ouvindo a parreira, o rei escutou:
- "Ah majestade, estou morrendo porque não posso desabrochar como a roseira."
O rei continuou a caminhar, até que encontrou uma flor, o amor-perfeito, florido, viçoso como nunca. Ao indagar-lhe sobre sua formosura, o rei ouviu:
- Ah, majestade, se você plantou um amor-perfeito, e porque queria que eu fosse um amor-perfeito. Eu, então, em vez de ficar me comparando com as outras plantas ao meu redor, pensei:
"Como não posso ser outro alem de eu mesma, tentarei sê-lo da melhor maneira possivel. Então percebi que eu podia contribuir com a existência apenas com minha singela fragrância”.
O amor perfeito, dessa forma, nos ensinou que: Somos todos igualmente necessários. Cada um no seu lugar. Todos recebemos a missão de resgatar vidas para Deus, assim o Espírito Santo derrama sobre nós, Dons necessários para servir a Jesus. Se abra ao poder de Deus e permita ser um instrumento de seu amor.
- "Ah, majestade, eu estou morrendo porque não posso ser tão alto quanto o pinheiro". Respondeu.
O rei escutou depois o pinheiro, que lhe disse:
- "Ah majestade, estou morrendo porque descobri que sou incapaz de dar uvas como a parreira."
Ouvindo a parreira, o rei escutou:
- "Ah majestade, estou morrendo porque não posso desabrochar como a roseira."
O rei continuou a caminhar, até que encontrou uma flor, o amor-perfeito, florido, viçoso como nunca. Ao indagar-lhe sobre sua formosura, o rei ouviu:
- Ah, majestade, se você plantou um amor-perfeito, e porque queria que eu fosse um amor-perfeito. Eu, então, em vez de ficar me comparando com as outras plantas ao meu redor, pensei:
"Como não posso ser outro alem de eu mesma, tentarei sê-lo da melhor maneira possivel. Então percebi que eu podia contribuir com a existência apenas com minha singela fragrância”.
O amor perfeito, dessa forma, nos ensinou que: Somos todos igualmente necessários. Cada um no seu lugar. Todos recebemos a missão de resgatar vidas para Deus, assim o Espírito Santo derrama sobre nós, Dons necessários para servir a Jesus. Se abra ao poder de Deus e permita ser um instrumento de seu amor.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
A diferença entre força e coragem
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar
a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para
se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.
Se você sente que lhe faltam a força e a coragem, queira Deus que o mundo possa abraçá-lo hoje...E creia Deus está cuidando de você sempre!!!
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar
a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para
se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver.
Se você sente que lhe faltam a força e a coragem, queira Deus que o mundo possa abraçá-lo hoje...E creia Deus está cuidando de você sempre!!!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
A chama
Havia um rei, que apesar de ser muito rico, tinha fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha quanto mais ele doava ao seu povo auxiliando-o mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam. Um dia um sábio que estava passando por muitas dificuldades procurou o rei, ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca. Como sábio ele pensava e não conseguia entender como é que o rei que não estudava as Sagradas Escrituras, nem levava uma vida de penitência e de renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais. Afinal, ele como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando, estudando, contudo se encontrava em dificuldades, muitas dificuldades na alma.
Sentia-se atormentado e o rei era vitorioso, virtuoso, amado por todos. Ao chegar perante o rei perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma. E o rei respondeu: Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo, porém há uma condição, se você deixar que a chama da lamparina se apague cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois, o palácio era enorme, voltou à presença do rei que lhe perguntou: Você conseguiu ver todas as minhas riquezas? O sábio que ainda estava tremendo pela experiência, porque temia perder a vida se a chama apagasse, respondeu: Majestade, eu não vi absolutamente nada, estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas e não notei nada. Com o olhar cheio de misericórdia o rei contou o seu segredo: Pois é assim que eu vivo, meu filho, eu tenho toda a minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma, que embora tenha tantas riquezas elas não me afetam.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
O presente do irmão
Um amigo meu chamado Paul ganhou um automóvel de presente de seu irmão no Natal.
Na noite de Natal, quando Paul saiu de seu escritório, um menino de rua estava andando em volta do reluzente carro novo, admirando-o.
- Este carro é seu, senhor ? - ele perguntou.
Paul assentiu.
- Meu irmão me deu de Natal.
O garoto ficou boquiaberto.
- Quer dizer que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada ?
- Rapaz, quem me dera ... - hesitou ele.
É claro que Paul sabia o que ele ia desejar.
Ele ia desejar ter um irmão como aquele.
Mas o que o garoto disse chocou Paul tão completamente que o desarmou.
- Quem me dera - continuou o garoto - ser um irmão como esse.
Paul olhou o garoto com espanto, e então, impulsivamente, acrescentou:
- Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?
- Oh, sim, eu adoraria.
Depois de uma voltinha, o garoto virou-se e, com os olhos incandescentes, disse:
- O senhor se importaria de passar em frente a minha casa?
Paul deu um leve sorriso.
Pensou que soubesse o que o rapaz queria.
Ele queria mostrar para os vizinhos que podia chegar em casa num carrão.
Mas Paul estava novamente enganado.
- Pode parar em frente aqueles dois degraus? perguntou o garoto.
Ele subiu correndo os degraus.
Então, passados alguns momentos, Paul ouviu-o retornar, mas ele não vinha depressa.
Carregava seu irmãozinho paralítico.
Sentou-o no degrau inferior e depois de fortemente abraça-lo apontou o carro:
- Ai está ele, amigão, exatamente como eu te contei lá em cima.
O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e não lhe custou nem um centavo.
E algum dia eu vou te dar um igualzinho ... então você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines de Natal, todas as coisas bonitas sobre as quais eu venho tentando lhe contar.
Paul saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente.
O irmão mais velho, com os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma volta comemorativa.
Naquela noite, Paul aprendeu que a felicidade maior sentimos quando a proporcionamos a alguém.
Na noite de Natal, quando Paul saiu de seu escritório, um menino de rua estava andando em volta do reluzente carro novo, admirando-o.
- Este carro é seu, senhor ? - ele perguntou.
Paul assentiu.
- Meu irmão me deu de Natal.
O garoto ficou boquiaberto.
- Quer dizer que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada ?
- Rapaz, quem me dera ... - hesitou ele.
É claro que Paul sabia o que ele ia desejar.
Ele ia desejar ter um irmão como aquele.
Mas o que o garoto disse chocou Paul tão completamente que o desarmou.
- Quem me dera - continuou o garoto - ser um irmão como esse.
Paul olhou o garoto com espanto, e então, impulsivamente, acrescentou:
- Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?
- Oh, sim, eu adoraria.
Depois de uma voltinha, o garoto virou-se e, com os olhos incandescentes, disse:
- O senhor se importaria de passar em frente a minha casa?
Paul deu um leve sorriso.
Pensou que soubesse o que o rapaz queria.
Ele queria mostrar para os vizinhos que podia chegar em casa num carrão.
Mas Paul estava novamente enganado.
- Pode parar em frente aqueles dois degraus? perguntou o garoto.
Ele subiu correndo os degraus.
Então, passados alguns momentos, Paul ouviu-o retornar, mas ele não vinha depressa.
Carregava seu irmãozinho paralítico.
Sentou-o no degrau inferior e depois de fortemente abraça-lo apontou o carro:
- Ai está ele, amigão, exatamente como eu te contei lá em cima.
O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e não lhe custou nem um centavo.
E algum dia eu vou te dar um igualzinho ... então você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines de Natal, todas as coisas bonitas sobre as quais eu venho tentando lhe contar.
Paul saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente.
O irmão mais velho, com os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma volta comemorativa.
Naquela noite, Paul aprendeu que a felicidade maior sentimos quando a proporcionamos a alguém.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Nossa mente
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade de pensamentos.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...
São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana , no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA
Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de
aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça
diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. ... em outras palavras.... ..
V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com
religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida. "
E SCR EVA em TAmaNhos diFeRenTes e em CorES
di fE rEn tEs !
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.
É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.
Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).
Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa...
São apagados de sua noção de passagem do tempo...
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.
Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir -as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.
Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana , no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA
Não me entenda mal.
A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de
aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça
diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. ... em outras palavras.... ..
V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com
religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida. "
E SCR EVA em TAmaNhos diFeRenTes e em CorES
di fE rEn tEs !
sábado, 2 de fevereiro de 2013
PERIPATÉTICO...
Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários.
Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" .
Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários.
Estava claro que o método convencional -- botar todo mundo numa sala -- não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.
Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento.
E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira. Aliás, pensou alto:
-- Jesus era peripatético...
Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor.
E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.
-- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto -- disse a Laura.
-- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo -- emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.
-- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento -- ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos. -- Mas eu até vejo uma razão para isso...
-- Que é isso, Sales? Que razão?
-- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.
-- Não diga!
-- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...
Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou.
Mas nem percebeu a hostilidade. Já entrou falando:
-- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?
-- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...
-- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?...Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando".
E nós ali, encolhidos de vergonha...
Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário.
Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender.
Finalmente, aprendemos duas coisas.
--A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro.
-- E a segunda é que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância é quase sempre unânime.
(Artigo escrito por Max Gehringer, publicados na Revista VOCÊ SA.)
Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" .
Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários.
Estava claro que o método convencional -- botar todo mundo numa sala -- não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.
Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento.
E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira. Aliás, pensou alto:
-- Jesus era peripatético...
Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor.
E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.
-- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto -- disse a Laura.
-- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo -- emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.
-- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento -- ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos. -- Mas eu até vejo uma razão para isso...
-- Que é isso, Sales? Que razão?
-- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.
-- Não diga!
-- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...
Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou.
Mas nem percebeu a hostilidade. Já entrou falando:
-- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?
-- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...
-- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?...Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando".
E nós ali, encolhidos de vergonha...
Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário.
Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender.
Finalmente, aprendemos duas coisas.
--A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro.
-- E a segunda é que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância é quase sempre unânime.
(Artigo escrito por Max Gehringer, publicados na Revista VOCÊ SA.)
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
O que era para ser unicamente uma atitude pessoal ganhou o mundo !
O que era para ser unicamente uma atitude pessoal ganhou o mundo graças a uma turista do Arizona que registrou com a câmera de seu celular e postou no Facebook a imagem de um ser humano agindo com humanidade.
Estranho mundo esse nosso!
O que deveria ser corriqueiro causou espanto e admiração.
Foram mais de 400.000 compartilhamentos.
Tudo começou quando Larry DePrimo, um policial de Nova York de 25 anos, fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44.
DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio.
Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.
Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou numa loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares.
De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.
O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse:
“Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”.
No entanto, o gesto não se concluiu na entrega do presente.
Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e perguntou: ficou bom?
A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.
Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer.
“Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.
Aqui deveria ser o fim da cena.
O pano cairia e todos iriam para casa.
Mas não foi.
Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Polícia de Nova York.
“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento.O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”
“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, cuide-se”.
“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.
“Foi-se sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena que me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a polícia que sonho é possível”.
“Bem, digam isso a ele, por mim”.
Jennifer Foster.
Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e boa parte do mundo.
Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar.
Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse:
“Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.
Estranho mundo esse nosso!
O que deveria ser corriqueiro causou espanto e admiração.
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Tudo começou quando Larry DePrimo, um policial de Nova York de 25 anos, fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44.
DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio.
Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.
Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou numa loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares.
De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.
O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse:
“Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”.
No entanto, o gesto não se concluiu na entrega do presente.
Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e perguntou: ficou bom?
A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.
Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer.
“Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.
Aqui deveria ser o fim da cena.
O pano cairia e todos iriam para casa.
Mas não foi.
Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Polícia de Nova York.
“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento.O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”
“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, cuide-se”.
“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.
“Foi-se sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena que me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a polícia que sonho é possível”.
“Bem, digam isso a ele, por mim”.
Jennifer Foster.
Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e boa parte do mundo.
Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar.
Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse:
“Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.
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